Polícia Federal e Receita Estadual de MG deflagram megaoperação contra cigarros ilegais

Uma operação conjunta, chamada “Sinal de Fumaça II”, foi deflagrada pela Receita Estadual de Minas Gerais e pela Polícia Federal, com o apoio da Receita Federal e do Ministério Público Federal. A ação investiga a produção, distribuição e comercialização ilegal de cigarros e tem como alvo uma organização criminosa que movimentou cerca de R$ 50 milhões.

Foram expedidos 23 mandados de busca e apreensão nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo. Além disso, dois mandados de prisão foram expedidos, um em Minas Gerais e outro no Rio de Janeiro. Em território mineiro, a operação cumpre seis mandados em Belo Horizonte e dois em Uberaba, visando depósitos, escritórios e residências de suspeitos.

Estrutura criminosa e investigações
A organização criminosa responsável pelo esquema montou uma rede complexa e articulada para garantir a continuidade das fraudes e ocultar a origem dos recursos ilícitos. O trabalho de investigação foi crucial para reunir provas robustas que sustentam acusações de sonegação fiscal, organização criminosa, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

O sucesso da operação se deveu, em grande parte, à atuação de 20 auditores fiscais da Receita Estadual de MG, que são especialistas em duplicação forense de arquivos digitais. Esses profissionais foram essenciais para a coleta e preservação de provas em meios eletrônicos, o que permitiu rastrear movimentações financeiras e identificar mecanismos de sonegação.

A operação, que contou com 13 auditores e analistas da Receita Federal e 69 policiais federais, reforça a importância da integração entre os órgãos de fiscalização no combate a crimes tributários e à criminalidade organizada. A participação da Receita Estadual de Minas Gerais demonstra seu papel estratégico na defesa do erário público e na proteção da concorrência leal. Com informações da Agência Minas