Pará de Minas registra mais de 700 casos suspeitos e enfrenta nova epidemia de Dengue
O último boletim epidemiológico de casos de Dengue divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde, mostra que Pará de Minas está com incidência muito alta da doença. Os dados foram apresentados no último dia 22 de abril e naquela data eram 632 casos suspeitos de Dengue.
Mas desde então os números cresceram. A estimativa é que os suspeitos já ultrapassem 700 e estão confirmados 41 casos de Dengue entre paraminenses.
A situação agora é tratada como epidemia com o objetivo também de conscientizar a população que deve fazer sua parte neste combate e aumentar as ações por parte do poder público.
Desde o final do ano passado as atividades de conscientização foram intensificadas além dos trabalhos de prevenção e limpeza de lotes e quintais para acabar com os focos do mosquito Aedes aegypti.
Em relação aos atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) também houve mudanças. Como a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) está ficando lotada, inclusive com relatos de mais de dez horas de espera por atendimento, os médicos fazem hora extra e atendem à noite nos postos.
As UBS dos bairros Grão Pará e Baixo Santos Dumont desde o dia 10 de abril estendeu o horário de atendimento e funciona até as nove da noite para atender excepcionalmente casos suspeitos da doença. O sangue é coletado na própria unidade para análise e cerca de dois dias depois é entregue ao paciente.
Mas mesmo com as UBS abertas até mais tarde a população insiste em procurar primeiro a UPA. Isso fez com que a Secretaria Municipal de Saúde contratasse três médicos para atender a demanda. Porém o local está ficando cheio e não comporta mais novos consultórios.
Por isso o secretário municipal de Saúde Paulo Duarte pede que os pacientes procurem primeiro as UBS com horário estendido para diminuir a fila da UPA e consequentemente reduzir o tempo de espera por atendimento:
Paulo Duarte
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O secretário lembra que o objetivo da UPA é atender primeiro os casos urgentes. Ou seja, se chegar um paciente mais grave, ele passa na frente do que tem suspeita de Dengue. E isso faz o paciente demorar mais tempo na fila:
Paulo Duarte
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Paulo Duarte citou ainda as ações realizadas para combater os focos do mosquito transmissor da doença. O mutirão de limpeza que retira toneladas de materiais inservíveis semanalmente dos bairro, a aplicação do inseticida pulverizado e o pedido feito à Regional de Saúde para o uso do fumacê:
Paulo Duarte
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No Departamento de Combate a Endemias, os servidores foram divididos em equipe de limpeza, equipe mutirão, equipe de agentes e são cinco supervisores atuando diariamente na cidade. O trabalho educativo também é realizado e importante, como destaca Paulo Duarte, porque a equipe trabalha para reduzir os casos da doença com status de epidemia no município:
Paulo Duarte
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Ele afirma que a Secretaria Municipal de Saúde faz o que pode para diminuir estes números, mas a população tem importância fundamental neste combate:
Paulo Duarte
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Você também pode fazer sua parte no combate ao mosquito. Além de limpar o quintal e retirar todo material que acumula água e serve como criadouro do Aedes aegypti, é importante ficar atento aos lotes vagos e até mesmo no quintal do vizinho. Ninguém deve pagar a conta pela irresponsabilidade do outro.
Por isso O Departamento de Vigilância em Saúde tem um telefone específico para receber denúncias, que podem ser feitas de forma anônima ligando para (37) 3231-7755.
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