Decreto de Zema faz empresas de ônibus suspenderem linhas. Veja quais ainda operam na região de Pará de Minas

O governador Romeu Zema (Novo) decretou calamidade pública em Minas Gerais na sexta-feira, 20 de março, em função do novo coronavírus. A medida estadualiza ações para contenção ao avanço do covid-19.

Entre as recomendações do governo estadual, estão mudanças no transporte coletivo. Ônibus e outros veículos de passageiros que circulam entre os municípios deverão rodar com 50% da capacidade.

Já as divisas do estado também foram fechadas, ou seja, ninguém entra nem sai de Minas Gerais através de ônibus e trens.

Diante disso muitos paraminenses questionam sobre o transporte para cidades da região e também Belo Horizonte, principal destino de quem mora na cidade.

O Portal GRNEWS apurou que a Santa Maria Transporte Coletivo que faz a linha Belo Horizonte a Bom Despacho continua trabalhando por enquanto. Porém, com redução  no número de linhas. Serão apenas dois horários diários.

De Belo Horizonte para Bom Despacho, as 5h30 e 15h15. De Bom Despacho para Belo Horizonte às 5h30 e 15 horas. O número de passageiros também está reduzido, transportando apenas metade da capacidade dos veículos.

Em algumas empresas o setor administrativo também não atende às solicitações. De acordo com o site Guichê Virtual, responsável pela venda de passagens para as empresas de ônibus do país, a maioria cancelou os serviços por tempo indeterminado.

É o caso da Viação Santa Maria, que parou os serviços no dia 24 de março, e a Pássaro Verde que suspendeu as linhas no último dia 25. A Saritur também paralisou os trabalhos no dia 24 de março e a Santa Maria Ltda. suspendeu as atividades nesta quinta (26).

Já a Viação Sertaneja suspendeu as linhas na quarta-feira, 25 de março, e pretende retornar na primeira semana de abril conforme informou o Guichê Virtual.

Mas o setor está preocupado. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) encaminhou ofício nesta quinta-feira (26) a órgãos públicos, entidades do setor de mobilidade, defensorias públicas, Ministério Público, associações de secretários municipais, associações de prefeitos e associação das empresas de transporte coletivos nacionais. O alerta é que a interrupção do transporte coletivo prejudica toda a população.

O Idec defende a manutenção reduzida do serviço durante a pandemia do novo coronavírus. Além disso, outras propostas foram apresentadas como não suspensão de gratuidade para idosos; cuidado com a saúde dos trabalhadores dos transportes; disponibilização de informação ao usuário com as novas frequências de ônibus; instalação de equipamentos de álcool em gel em terminais, pontos, estações e veículos; limpeza e higienização dos veículos e vagões em cada viagem; redução da velocidade veicular em toda a cidade pois o tráfego reduzido pode aumentar a velocidade e a insegurança.

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