Consumidor deve pagar à vista e evitar parcelamentos nas compras de fim de ano, alerta economista
Nesta época do ano a economia fica aquecida. Além dos pagamentos mensais, os trabalhadores brasileiros também recebem o 13º salário, que na maioria das vezes é quitada em duas vezes pelos empregadores. A primeira delas até 30 de novembro e a segunda até 20 de dezembro.
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Esse dinheiro extra no bolso do consumidor é utilizado de muitas formas. Alguns preferem usar o dinheiro para pagar dívidas atrasadas. Outros reservam para as contas de início de ano, como o IPVA. Tem aqueles mais tranquilos que poupam o dinheiro extra. Outra parcela da população utiliza o dinheiro para festejar o Natal e a chegada do Ano Novo.
De olho nesse público expressivo o comércio se prepara para atender a grande demanda. Lojas e ruas enfeitadas, promoções exclusivas, tudo isso faz parte da estratégia do empresariado para atrair o consumidor.
Mas o economista Eduardo de Almeida Leite recomenda ao consumidor cautela quando for às compras. É importante pesquisar preços e dar preferência ao pagamento à vista:
Eduardo de Almeida Leite
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O consumidor também deve ficar atento aos anúncios de produtores em 10 vezes sem juros. O economista diz que isso não existe e os juros estão embutidos nas parcelas a serem pagos ao longo dos meses:
Eduardo de Almeida Leite
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Outro risco das compras parceladas é o descontrole por falta dos usuários de cartão de crédito. Compra diversos produtos parcelados e quando vem a fatura constata que o limite estourou comprometendo o orçamento para o futuro, sem falar nos imprevistos como problemas de saúde:
Eduardo de Almeida Leite
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O consumidor deve pensar muito antes de fazer compras parceladas. Pesquisa publicada recentemente pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que 80% dos usuários dos chamados “cartões de lojas” estão inadimplentes e com o nome sujo justamente por causa desse tipo de cartão.
No ano passado, o índice era de 73%. Na segunda colocação, aparecem os empréstimos em bancos e financeiras, que lideravam o ranking em 2016 com 75% e agora estão dez pontos percentuais abaixo.
Na sequência, aparecem os cartões de crédito (65%), os cheques especiais (64%), o crediário (60%), os cheques pré-datados (51%), o financiamento de automóveis e motos (50%), o crédito consignado (38%), o financiamento da casa própria (27%) e as mensalidades escolares (24%), de acordo com dados do estudo do SPC Brasil e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas.
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