GRNEWS TV: Contratar terapeuta ocupacional para prestar serviços no SUS é um grande desafio em Pará de Minas

Durante participação no videocast Papo com Geraldo Rodrigues, apresentado de segunda a sexta-feira, a partir das 13 horas, pelo canal GRNEWS no YouTube, Camila Gonçalves de Araújo (PSDB), a vereadora mais votada, falou sobre suas ações parlamentares na Câmara Municipal de Pará de Minas.

Alta demanda e preferência por clínicas privadas dificultam atendimento público
A terapia ocupacional, uma profissão em ascensão, enfrenta uma demanda crescente, especialmente por pais buscando apoio para seus filhos. Contudo, a oferta de profissionais não acompanha essa necessidade, impactando serviços como o Centro Especializado em Reabilitação (CER) da Apae de Pará de Minas, que tem apenas três terapeutas ocupacionais para uma demanda muito maior.

Um dos principais fatores que dificultam a contratação no Sistema Único de Saúde (SUS) é a preferência dos profissionais por clínicas particulares, que oferecem maior retorno financeiro.

Formação longa, planos de saúde e a crescente necessidade de tratamento de autismo
A dificuldade de contratação é constante. A demanda aumentou drasticamente, mas há poucos cursos e, consequentemente, poucos profissionais se formando. Além das clínicas particulares, os planos de saúde, como a Unimed, também atraem esses especialistas com ofertas mais vantajosas, já que a presença de terapeutas ocupacionais é lei nessas operadoras, dificultando a capacidade de contratação do SUS.

A formação em terapia ocupacional exige cinco anos de graduação, sem contar as especializações, que podem adicionar mais dois anos, como para um especialista em Transtorno do Espectro Autista (TEA). A procura por tratamento, especialmente para casos de TEA, cresceu significativamente, superando outras deficiências. Estudos recentes apontam um caso de autismo para cada 37 nascimentos, gerando uma imensa necessidade de tratamento.

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