Em tempos de seca, ARSAP defende uso consciente para não faltar água em Pará de Minas
O Brasil enfrenta uma crise hídrica como há décadas não se via, ameaçando até mesmo a economia brasileira, afinal toda a cadeia produtiva precisa de água. A falta de chuvas pode prejudicar a produção na agropecuária, eleva custos na indústria, pressiona a inflação e atinge principalmente o consumo das famílias, que vê os preços de itens básicos e necessários crescendo a cada dia.
Além disso, a seca prejudica ainda o abastecimento dos imóveis. Muitas cidades brasileiras já convivem com o racionamento. Em Pará de Minas os moradores também estão preocupados.
Recentemente o Portal GRNEWS ouviu o superintendente da Águas de Pará de Minas Rodrigo Assad Macool que garantiu que ao menos por enquanto, não há riscos de racionamento na cidade.
O município é abastecido pelos seus dois principais mananciais, o Ribeirão Paciência e o Paivas, além do Rio Pará, cuja adutora foi entregue neste ano. O rio Paraopeba ainda não está em operação, devido à qualidade da água ser imprópria para consumo.
Quem fiscaliza todas as ações e a água que é abastecida nos imóveis paraminenses é a Agência Reguladora dos Serviços Públicos de Abastecimento de Água Potável e Esgotamento Sanitário de Pará de Minas (ARSAP), como contou ao Portal GRNEWS o gerente André de Lima Rufino:
André de Lima Rufino
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Ele pede que a população colabore, não desperdiçando água para evitar um racionamento na cidade:
André de Lima Rufino
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Quanto a um possível reajuste da tarifa de água em 2021, a ARSAP, segundo André de Lima Rufino, não recebeu nenhuma solicitação da Águas de Pará de Minas:
André de Lima Rufino
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A concessionária Águas de Pará de Minas precisa enviar com antecedência o pedido de reajuste da tarifa de água e esgoto à ARSAP que fica responsável por autorizar ou não o reajuste. Em 2020 houve aumento de 7,125%.
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