Pará de Minas se prepara para pico da pandemia de Covid-19 e novo CTI do HNSC fica pronto em julho

O Sistema Único de Saúde (SUS) pode entrar em colapso ainda nesta semana em Minas Gerais. A afirmação foi feita pelo promotor Luciano Moreira que é do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Defesa da Saúde na manhã desta segunda-feira (22). O governador Romeu Zema (Novo) também disse que 90% dos leitos de UTI estão ocupados em MG e ele não descarta um lockdown.

A notícia pegou muitos mineiros de surpresa, já que a maioria acreditava que o estado era um dos mais tranquilos em relação aos números de COVID-19. A afirmação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) é baseada em análises de gráficos da situação em todas as regiões do estado.

Também nesta segunda-feira (22), durante coletiva de imprensa, o secretário de Estado de Saúde (SES) Carlos Eduardo Amaral afirmou que este não é o momento de flexibilização e o estado já estuda um possível lockdown, conforme publicado pelo Portal GRNEWS.

Diante disso, como anda a situação em Pará de Minas? De acordo com o interventor Clelton de Faria Pacheco, nos últimos dias o Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC) vem trabalhando em situação de alerta e em julho os 10 leitos estarão prontos para receber os pacientes diagnosticados com o novo coronavírus:

Clelton de Faria Pacheco
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Quanto ao novo Centro de Tratamento Intensivo (CTI), as obras estão bem adiantadas e a expectativa de inauguração é grande, já que os leitos serão permanentes e não apenas para tratamento do novo coronavírus:

Clelton de Faria Pacheco
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Muitos não sabem, mas o leito de um CTI pode realmente salvar vidas, pelos equipamentos que nele possuem. Clelton Pacheco destaca a importância do espaço e da equipe preparada para atender pacientes em situação crítica:

Clelton de Faria Pacheco
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Para manter os 10 leitos em pleno funcionamento o HNSC precisa de 20 técnicos de enfermagem, quatro enfermeiros e 60 plantões médicos. O custo, somente da equipe, é de R$ 200 mil mensais. Por isso a necessidade do credenciamento pelo SUS.

O credenciamento será feito assim que as obras tiverem início e enquanto o Ministério da Saúde não libera as verbas, o HNSC já sabe como pagará a equipe:

Clelton de Faria Pacheco
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Com a inauguração do novo CTI, o HNSC passará a ter 20 leitos para tratamento intensivo. Será o mais completo da região, perdendo apenas para Divinópolis, que é a sede da macrorregião.

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