Operação Efeito Colateral impede liberação fraudulenta de R$ 1,6 milhão para tratar falso câncer em Divinópolis

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Regional de Divinópolis e da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, e a Polícia Militar de Minas Gerais deflagraram, na tarde de ontem, 19 de junho, a Operação Efeito Colateral.

O objetivo é combater um esquema criminoso montado para obter a liberação fraudulenta de cerca de R$ 1,6 milhão dos cofres estatais.

Conforme apurado, os investigados, utilizando-se de documentos falsos, ajuizaram uma ação contra o Estado de Minas Gerais, com o objetivo de obter recursos financeiros para suposta compra de medicamentos para o tratamento de um falso câncer de um dos envolvidos. Uma assessora lotada na Vara da Fazenda Pública e Autarquias de Divinópolis articulou a fraude processual.

Até a deflagração da operação, já haviam sido liberados mais de R$ 656 mil, que foram depositados diretamente na conta de um dos investigados.

Foram cumpridos três mandados de prisão e dois mandados de busca e apreensão para arrecadar materiais ilícitos, objetos e instrumentos ligados às práticas criminosas. Tendo em vista o prejuízo gerado ao Estado de Minas Gerais, houve bloqueio de contas bancárias e sequestro de bens móveis e imóveis dos investigados.

A Operação Efeito Colateral contou com a participação de dois promotores de Justiça, oito agentes do Gaeco e 15 policiais militares, e um total de oito viaturas. As informações são da Assessoria de Comunicação Integrada do Ministério Público de Minas Gerais.

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