Contabilista avalia extinção de e-Social; sistema era obrigatório em todas as empresas
Criado por meio de um decreto em 2014, o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (e-Social) os empregadores passaram a comunicar o governo federal de forma unificada, todas as informações referentes aos empregados.
Foram anos para se adaptar e muitos consideraram a transmissão eletrônica mais fácil, pois tudo estava em um só local. Até hoje o programa não foi implantado na totalidade e muitas empresas teriam que aderir até outubro deste ano.
Mas no último dia 9 de agosto uma surpresa. O governo federal cancelou o e-Social e a partir de janeiro de 2020 ele não será mais utilizado. A justificativa é pela criação de um sistema mais simples. Atualmente são em média 900 informações exigidas das empresas e o novo programa precisará de cerca de 500.
Para o contabilista da Alliance Contabilidade, Jeferli Henrique Teixeira, o começo foi difícil até a adaptação e o sistema facilitaria o trabalho a longo prazo:
Jeferli Henrique Teixeira
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Os escritórios de contabilidade, por exemplo, tiveram que comprar um software para se adequar ao e-Social e os profissionais passaram por capacitações. As próprias empresas tiveram que arcar com os custos de cursos e palestras para que os funcionários aprendessem sobre o novo programa e como o sistema funciona, com o objetivo de evitar erros. Agora, todo este investimento foi perdido:
Jeferli Henrique Teixeira
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Segundo o Ministério da Economia as mudanças no sistema serão incorporadas ao longo dos próximos meses até que a nova plataforma esteja em vigor. Enquanto isso, pequenas e médias empresas não precisam entrar no e-Social.
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