Setor da construção civil oscila em Pará de Minas devido às crises política e econômica
Após quatro meses de crescimento, os números da Indústria da Construção de Minas Gerais recuaram no mês de maio, último dado divulgado. Com 39,3 pontos houve um decréscimo de 8,4 pontos quando comparado a abril – 47,7 pontos.
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O índice de crescimento do emprego diminuiu em 9,2 pontos de abril para maio. Mesmo assim, as pesquisas do mercado mostram que a situação está melhor que a de anos anteriores.
A construção é um dos segmentos que mais gera emprego e renda no Brasil. A demanda por materiais e mão de obra é alta e movimenta uma boa parte da economia. Contudo, a crise econômica continua causando dificuldades.
De acordo com Joaquim Luiz de Freitas, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Pará de Minas, os desafios são maiores nos grandes centros urbanos devido a grande concorrência.
Ele afirma que o número de desempregados no país está muito alto – perto de 14 milhões de pessoas – enquanto o governo federal afirma categoricamente que está tudo entrando nos trilhos. A situação delicada é um reflexo da corrupção e da má gestão:
Joaquim Luiz de Freitas
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O sindicalista explica que quase todos os dias são feitas rescisões de contratos de trabalho. Em alguns casos os trabalhadores mudam de emprego e acabam sendo registrados em outras empresas. A expectativa agora é em relação a situação política em Brasília:
Joaquim Luiz de Freitas
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A sondagem dos números da construção civil foi realizada pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG).
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