Prefeito comemora redução do índice de infestação do Aedes aegypti em Pará de Minas


Uma das principais preocupações dos municípios brasileiros nos últimos anos tem sido o constante combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como a Dengue, a Febre chikungunya, o Zika vírus e até a Febre amarela.

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Em Pará de Minas o vetor provocou grande aumento do número de casos de Dengue nos últimos anos. O maior problema relacionado à água parada foi notado no grande número de caixas para armazenamento de água nos quintais das residências paraminenses.

Sem o devido cuidado e higienização, os reservatórios acabaram se transformando em armadilhas, principalmente durante o período da seca que provocou racionamento de água na cidade por um longo período.

A Prefeitura de Pará de Minas promoveu um mutirão contra o Aedes aegypti no bairro Santos Dumont, no início do mês de fevereiro de 2017. Na ocasião, aproximadamente 200 toneladas de lixo foram retiradas das ruas e mais de 230 focos do inseto foram localizados e eliminados.

Assim como determina o Ministério da Saúde, em certos períodos foram realizados os Levantamentos Rápidos de Índices para Aedes aegypti (LIRAa). Os números eram alarmantes e havia um alto risco de epidemia.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o LIRAa realizado entre os dias 9 e 13 de janeiro desse ano apontou um percentual de 4,8%. Esse estudo foi feito em 1.774 imóveis nas zonas urbana e rural de Pará de Minas.

Agora este índice baixou para 3,6% e a situação vem sendo normalizada graças ao trabalho dos agentes de endemias. O número de casos também reduziu consideravelmente, como informa o prefeito Elias Diniz (PSD):


Elias Diniz
eliasdiniz_lira1

Sobre os imóveis fechados ou que os proprietários não autorizam a entrada dos agentes de saúde, o chefe do Poder Executivo afirma que já existe uma determinação judicial para entrar nessas propriedades e fazer as vistorias:

Elias Diniz
eliasdiniz_lira2

O último LIRAa, que resultou nos dados atuais divulgados pelo prefeito de Pará de Minas foi feito em 1.758 imóveis da zona urbana, escolhidos aleatoriamente por meio de um programa de computador.

Para o Ministério da Saúde, o índice do LIRAa acima de 1% é considerado como de risco de epidemia de dengue. Por isso é importante que a população acabe com reservatórios de água parada e ajude no combate as doenças.

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