Dengue avança em Pará de Minas e agentes intensificam fiscalização em três bairros

Já são mais de 25 mil casos de Dengue no Estado de Minas Gerais e quase 1.232 em Pará de Minas, conforme dados divulgados nesta semana pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).

Mesmo que a Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Sanitária, some esforços no combate ao mosquito transmissor da Dengue, Febre Chikungunya e Zika vírus, tem quem continua deixando materiais inservíveis acumulando água em ruas e quintais.

Nenhum trabalho será eficaz se cada paraminense não fizer sua parte, limpando áreas que possam acumular água e também denunciando o vizinho, caso ele também não se esforce.

O departamento de Combate a Endemias intensificou os mutirões e fiscalizações desde o ano passado e em semanas específicas, concentra o trabalho em áreas onde há maior infestação do mosquito. Atualmente, três bairros concentram grande número de focos e por isso algumas atividades serão desenvolvidas.

Os trabalhos serão intensificados no sábado, 14 de março, e 50 agentes de Combate a Endemias estarão nos bairros Padre Libério, Providência e Residencial Capanema. O objetivo é encontrar os moradores em casa e orientá-los sobre as formas de combate ao Aedes aegypti, como explica o coordenador Adailton Antônio Moreira:

Adailton Antônio Moreira
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Como o Portal GRNEWS adiantou, a fiscalização também será intensificada e quando o fiscal constatar que há larvas do mosquito dentro da residência, o proprietário será multado.

No sábado (14), os fiscais notificarão e aplicarão multas caso focos do mosquito sejam encontrados dentro dos imóveis e quintais:

Adailton Antônio Moreira
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As multas seguem os critérios do Código Tributário Municipal e quem permitir a formação de poças d’água nos quintais ou lotes vagos; e deixar de conservar limpos prédios, pátios, quintais e lotes vagos paga multa de R$ 348,42. Quem jogar ou varrer papéis, detritos e lixo no logradouro público será multado em R$ 527,62. E paga R$ 799,42 quem não vedar caixas d’água das residências e estabelecimentos comerciais ou industriais; quem permitir a formação de foco do Aedes aegypti ao não vedar caixas d’água; quem deixar focos do mosquito nas residências, comércios e indústrias; e quem acumular lixo nos quintais e pátios.

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