Mais de 6 milhões de brasileiros não tem o nome do pai na certidão de nascimento e isso reflete na vida do filho

No domingo, 9 de agosto, foi comemorado o Dia dos Pais. E muito diferente dos comerciais de televisão, a realidade das famílias não é assim tão simples e bonita. A Central Nacional de Informações do Registro Civil (CRC) mostra que das 1.280.514 crianças nascidas somente em 2020, 80.904 não tem o nome do pai registrado na certidão de nascimento.

No total são mais de seis milhões de crianças que só tem o nome da mãe no documento. Outro dado alarmante foi ressaltado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que mostra que 12 milhões de mães chefiam os lares sozinhas e destas, 57% vivem abaixo da linha de pobreza.

Ao Portal GRNEWS Janine Batista Lemos, advogada especialista em Direito de Família, explica que a paternidade responsável diz respeito a uma questão até mesmo social. Há descompromisso dos pais que refletem diretamente na vida dos filhos que não tem em sua certidão de nascimento a paternidade reconhecida:


Janine Batista Lemos
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Lembra ainda que o reconhecimento da paternidade não deve ser apenas por questões financeiras, mas também afetivas. O pai deve contribuir com a educação e a criação dos filhos:

Janine Batista Lemos
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A Corregedoria Nacional da Justiça (CNJ) desburocratizou o reconhecimento tardio de paternidade. Quando o pai concorda em colocar o nome na certidão de nascimento do filho, independente da idade, não é necessário mais nenhum processo judicial ou até mesmo a contratação de um advogado. Basta procurar o Cartório de Registro Civil.

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