Aumento de pessoas com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade na pandemia preocupa

O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas naturais, que aparece na infância mas pode também ser diagnosticado, mesmo que tarde, nos adultos. Entre os sintomas estão a desatenção, impulsividade e inquietude. Porém há vários tipos do transtorno e em cada pessoa pode se manifestar de uma forma.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) já reconheceu oficialmente o transtorno em vários países. Nos Estados Unidos por exemplos os portadores são protegidos por lei para receberem tratamento diferenciado na escola.

Segundo especialistas o transtorno é comum especialmente na infância e adolescência e após o tratamento certo, na vida adulta os sintomas ficam mais brandos.

Como ainda há muito preconceito em relação a transtornos gerais, muitos são portadores do TDAH, mas não sabem pois não foram a um profissional para diagnosticar corretamente, como contou ao Portal GRNEWS a terapeuta ocupacional Moira Sampaio Rocha:


Moira Sampaio Rocha
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Mas se é um transtorno, será que em todas as pessoas ele se manifesta da mesma forma? Moira Sampaio Rocha explica que não, além de se apresentar diferente em cada pessoa:

Moira Sampaio Rocha
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Caso o portador do TDAH prefira viver sempre uma rotina, com tudo saindo como o planejado, a pandemia do novo coronavírus atrapalhou um pouco estes planos. Especialmente as crianças foram bem afetadas e com a rotina quebrada, o transtorno está mais evidente:

Moira Sampaio Rocha
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Os responsáveis pela criança podem conversar com ela, explicar o que está acontecendo e tentar minimizar os problemas. Mas é somente um profissional que vai ajudar com técnicas, o paciente a superar o transtorno:

Moira Sampaio Rocha
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A pandemia também fez aumentar a procura por atendimentos especializados para quem nem sabia que existia o TDAH. Segundo o Hospital Infantil João Paulo II, da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), são em média 50 pacientes no mês, mais outros 100 atendidos no Ambulatório de Neurologia Infantil da unidade, com o transtorno.

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