Pará de Minas intensifica serviços de atenção à saúde da mulher com ações contínuas. Saúde reforça a importância dos exames preventivos

A Secretaria Municipal de Saúde de Pará de Minas destacou as principais ações desenvolvidas no município voltadas à saúde da mulher no Ambulatório Médico de Especialidades (AME). As informações foram repassadas pela enfermeira Lílian Luce, coordenadora do Serviço de Atenção à Saúde da Mulher e da Criança, e pela médica ginecologista Marisa Lara, que compartilharam dicas valiosas sobre os serviços ofertados e a importância da prevenção.
Atenção permanente à saúde feminina: “Pará de Minas Sempre Rosa”
A coordenadora Lílian Luce destacou que a campanha “Pará de Minas Sempre Rosa” não se limita ao Outubro Rosa, mas representa uma ação permanente que visa manter o cuidado com a saúde da mulher durante todo o ano.
Salientou que o município possui uma rede bem estruturada, com unidades básicas de saúde (UBSs) que acolhem e orientam as pacientes, além de realizar os encaminhamentos necessários para exames especializados, como mamografias, ultrassons e consultas com ginecologistas e mastologistas:

Lílian Luce
Câncer do colo do útero: prevenção salva vidas
A médica especialista em Ginecologia, Marisa Lara, abordou com ênfase a importância do exame de Papanicolau, fundamental para a detecção precoce do câncer do colo do útero, que continua sendo uma das maiores causas de morte por câncer entre mulheres no Brasil.
Ela lembrou que muitas mulheres ainda deixam de realizar o exame preventivo por medo, desinformação ou dificuldade de acesso. O Papanicolau é simples, rápido e pode detectar alterações antes mesmo de se tornarem câncer. Alertou que não se pode permitir que doenças evitáveis ainda tirem vidas:
Marisa Lara

A ginecologista também destacou o papel essencial da vacinação contra o HPV, oferecida gratuitamente pelo SUS para meninas e meninos, considerada uma estratégia fundamental para proteger as novas gerações:
Marisa Lara
Rede comprometida e escuta ativa
Além dos exames e procedimentos, a coordenadora Lílian Luce ressaltou o papel dos profissionais na escuta ativa, orientação e vínculo com a paciente. Lílian frisou que muitas mulheres chegam ao sistema de saúde com demandas complexas e emocionais, e por isso é necessário um atendimento humanizado e empático. Enfatizou que a mulher precisa se sentir acolhida para buscar ajuda. Isso exige sensibilidade, técnica e compromisso de toda a rede.
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