GRNEWS TV: Urgência na defesa da pessoa com deficiência e a luta por financiamento e um programa nacional do cuidador

Durante participação no videocast Papo com Geraldo Rodrigues, apresentado de segunda a sexta-feira, a partir das 13 horas, pelo canal GRNEWS no YouTube, Daniel Barbosa, presidente do Diretório do PSDB em Pará de Minas, falou sobre o cenário político e Eleições 2026.

Não há parlamentares com foco exclusivo nas pessoas com deficiência
A pauta da pessoa com deficiência carece de representatividade no cenário político, em especial em Minas Gerais. Não há parlamentares com foco exclusivo nesse segmento, o que gera desafios significativos em diversas áreas. Questões como o crescente número de diagnósticos de autismo, o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) e ao auxílio-inclusão, a liberdade de escolha da escola e o envelhecimento da pessoa com deficiência são negligenciadas.

O drama do Centro-Dia e a ausência de um programa nacional
Um dos maiores gargalos atuais é a falta de financiamento para Centros-Dia. Sem esses espaços, pessoas adultas ou idosas com deficiência acabam isoladas em casa, regredindo a um passado de exclusão. Isso ocorre porque não há recursos adequados para estruturas que ofereçam dignidade e autonomia.

Outro desafio crucial é a ausência de um Programa Nacional do Cuidador. Diferentemente do SUS, Fundeb ou SUAS, não existe uma estrutura nacional que ampare e capacite cuidadores. Isso afeta não apenas pessoas com deficiência, mas também idosos. Quando uma pessoa envelhece e não consegue mais se sustentar ou não tem familiares para cuidar dela, a única alternativa muitas vezes são as instituições de longa permanência (asilos). No entanto, essas instituições estão sobrecarregadas e são caras, exigindo cuidados 24 horas, medicação, enfermagem e dietas especiais.

Envelhecimento e o futuro da assistência
A ausência de um programa nacional para cuidadores é alarmante, especialmente porque pessoas com deficiência estão vivendo mais. Na falta de seus responsáveis primários (pais, mães), e sem outros familiares próximos, não há hoje um sistema de apoio para quem vai cuidar delas. O que é oferecido? Atualmente, nada.

A situação inversa também é preocupante: uma mãe de 50 anos que dedicou a vida ao filho com deficiência, abrindo mão da vida profissional e social, vivendo do BPC, fica desamparada se o filho falece. O que a sustenta? Apenas o Bolsa Família? É imperativo criar um programa que ampare essas pessoas e garanta dignidade e apoio contínuo.

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