UBS Seringueiras: moradores reclamam de atendimento precário em contêineres e cobram solução definitiva para prédio interditado há anos

A situação da Unidade Básica de Saúde Amaral Lima da Costa, a UBS Seringueiras, interditada desde o início de 2022, voltou a ser tema de discussão em Pará de Minas. Os usuários do posto de saúde, que há mais de dois anos estão sendo atendidos em contêineres improvisados, cobram providências das autoridades. Durante pronunciamento na tribuna da Câmara Municipal, ontem (06), o cidadão Alisson Coelho de Faria, representante da comunidade, expôs a insatisfação dos moradores com as condições precárias da unidade. Já o vereador Geraldo Magela de Almeida (PSDB), que era vice-prefeito na época da construção da UBS, comentou sobre os problemas estruturais que levaram à interdição e a necessidade de maior fiscalização nas obras públicas.

Moradores enfrentam dificuldades e temem retirada dos contêineres
De acordo com Alisson Coelho de Faria, a comunidade atendida pela UBS Seringueiras, que abrange o Residencial Xavier Capanema, conhecido como Seringueiras, Bairro São Paulo e parte do Bairro Padre Libério, tem enfrentado diversas dificuldades com o atendimento provisório em contêineres. Ele reforça que o espaço limitado não comporta a demanda da região, que atende cerca de 7 mil pessoas:

Alisson Coelho de Faria

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O representante da comunidade ainda afirmou que a estrutura temporária não possui todas as especialidades necessárias, como o atendimento odontológico. Segundo ele, foi prometida a instalação de mais contêineres para ampliar o atendimento, mas a promessa não foi cumprida:

Alisson Coelho de Faria

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Vereador admite falhas na fiscalização da obra da UBS Seringueiras
O vereador Geraldo Magela de Almeida (PSDB), que ocupava os cargos de vice-prefeito e de secretário municipal de Obras Públicas e Infraestrutura, quando a UBS Seringueiras foi construída, também se pronunciou sobre o tema. Ele criticou a falta de fiscalização na obra e destacou que problemas estruturais poderiam ter sido evitados caso houvesse um acompanhamento mais rigoroso. Lembra que à época da construção daquele prédio, um dos fiscais era o atual secretário municipal de Obras Públicas e Infraestrutura, André Lara:

Geraldo Magela de Almeida

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O parlamentar também mencionou que há relatos de que parte da unidade não teria sido construída com fundação adequada, o que seria um erro grave na execução do projeto.

O vereador defendeu que o município deve investir mais na fiscalização das obras públicas para evitar prejuízos futuros:

Geraldo Magela de Almeida

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População cobra respostas e solução definitiva
Enquanto a situação da UBS Seringueiras não é resolvida, os moradores continuam dependendo de um atendimento limitado em contêineres e temem a retirada da estrutura sem a construção de um novo posto. A comunidade pede que o poder público tome providências para garantir um espaço adequado para os atendimentos de saúde.

A expectativa agora é que a administração municipal apresente um cronograma definitivo para solucionar o problema e garantir que os usuários tenham acesso a um atendimento de qualidade.

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