IMA vai interditar granjas avícolas de Pará de Minas que não se adequarem às normas de biossegurança


Durante o ano de 2017 o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) promoveu uma força-tarefa para fiscalizar as granjas na região de Pará de Minas. A equipe contou com a participação de 20 médicos-veterinários. O trabalho de fiscalização foi intenso.

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A meta era verificar em cada estabelecimento o cumprimento das normas de biossegurança exigidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), desde o ano de 2007.

A maior preocupação está relacionada ao vírus Influenza, o causador da gripe aviária. Focos da doença já foram registrados em granjas no Chile e nos Estados Unidos e as aves migratórias podem transportar o vírus para outros países.

A Instrução Normativa 08/2017, publicada pelo MAPA, determina que todas as granjas tem prazo até o dia 28 de fevereiro de 2018 para se adequarem as medidas de biosseguridade. Caso contrário elas não poderão mais alojar as aves.

Em agosto de 2017, o IMA encerrou a segunda etapa da força-tarefa realizada nas granjas em Pará de Minas. Foram vistoriadas 225 unidades avícolas comerciais ativas, o equivalente a 800 galpões com 14 milhões de aves alojadas. O município é um importante polo produtor de avicultura de corte, concentrando um grande número de granjas.

Como o prazo está terminando e como um percentual expressivo da receita econômica de Pará de Minas vem da avicultura, a reportagem do Portal GRNEWS procurou o chefe do escritório do IMA no município, Lucas Silva Jardim, para saber mais sobre o assunto. O objetivo é saber se os produtores de aves cumpriram as exigências. Infelizmente a adesão está muito aquém do esperado e as granjas que não cumprirem a determinação serão interditadas:

Lucas Silva Jardim

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Caso as granjas sejam interditadas não será por falta de informação e orientação fornecida aos avicultores. Todos estão cientes de suas obrigações e precisam cumprir até 28 de fevereiro.

Entretanto, eles não serão penalizados com multas caso as granjas sejam interditadas. Mas ficarão sem a fonte de renda, pois, só poderão alojar aves nas mesmas após nova vistoria e autorização do IMA. Mas este processo pode demorar e dependerá das demandas da equipe de fiscalização do escritório de Pará de Minas:

Lucas Silva Jardim

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Apesar de muitos avicultores ainda não terem cumprido as normas de biossegurança e correrem risco de ter suas granjas interditadas, Lucas Silva Jardim, enaltece o trabalho realizado pela força-tarefa. Afirma que o trabalho de campo está muito adiantado e agora depende dos produtores de aves:

Lucas Silva Jardim

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Assim como em Pará de Minas, as equipes do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) estão vistoriando as granjas do estado de Minas Gerais para que os riscos sejam minimizados. O objetivo é que esses estabelecimentos adotem corretamente as medidas exigidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento como forma de prevenir a influenza aviária e outras doenças.

De acordo com o Governo de MG, até o momento, a adoção destas medidas que previnem o surgimento de doenças no plantel avícola, sobretudo da influenza aviária, tem contribuído para alavancar a avicultura em Minas Gerais.

O Brasil é maior exportador de carne de frango no mundo, com 38,3% do mercado. A participação de Minas Gerais no total das exportações nacionais de carne de frango ainda é tímida, correspondendo a 5% do total. Já no segmento de ovos de consumo, o estado é o maior exportador brasileiro, tendo respondido, em 2016, por 40% das vendas externas do produto, de acordo com a Associação Brasileira dos Produtores de Proteína Animal (ABPA).

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