Pará de Minas tem quase cinco mil casos suspeitos de Dengue; veja os bairros com maior incidência

Pará de Minas tem 4.910 casos suspeitos de Dengue registrados em 2020. Os números são do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), que mostram que não é somente o novo coronavírus que tem dado trabalho para as autoridades municipais.

Se pensar que para acabar com a Dengue, Febre Chikungunya e Zika vírus, doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, basta cada um cuidar do seu quintal, muita gente vai ficar envergonhada. É que todo mundo sabe que basta não manter água parada em casa que o mosquito não bota seus ovos que viram larvas e em seguida aquele inseto que com uma simples picada já matou muita gente.

Este ano em Pará de Minas, mesmo com trabalho redobrado da equipe da Vigilância Sanitária, alguns bairros continuam dando trabalho. O bairro com maior número de casos na cidade é o Recanto da Lagoa que teve 537 registros. Em seguida vem o Padre Libério com 406 casos, Providência com 323, Santos Dumont com 279, São Cristóvão com 269 e Nossa Senhora de Fátima com 244 moradores diagnosticados com a doença.

Ainda há muitos mitos e as pessoas tem dúvidas em relação ao mosquito. Ao Portal GRNEWS o agente de combate a endemias Rogério Francisco Marinho esclareceu algumas dúvidas e mitos envolvendo o Aedes aegypti e a picada do inseto. Ele prefere por exemplo, picar abaixo da cintura e não dói nada, ao contrário do que muita gente pensa:


Rogério Francisco Marinho

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A Dengue pode ser contraída até quatro vezes, pois são quatro vírus no Brasil. Em Pará de Minas, neste ano, é o vírus 2 que tem feito vítimas.

Outra situação que Rogério explicou foi em relação à Dengue hemorrágica. Ela não existe. O que acontece é que devido a vários o quadro de Dengue pode se complicar e evoluir para uma hemorragia:

Rogério Francisco Marinho
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Para combater a Dengue e realmente se livrar do Aedes aegypti, cada um tem que fazer sua parte. Não custa nada e basta tirar 10 minutos por semana pra dar uma limpada no quintal e também dentro de casa. Recolher materiais que possam acumular água e estão jogados em local sem cobertura, lavar pratinhos de plantas e recipientes de comida de animais, além de olhar as calhas. Se cada um fizer sua parte todos livramos do mosquito que já fez tantas vítimas no Brasil inteiro.

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