Alimentação cara: economista critica governo. Donos de restaurantes tentam segurar preços
A recente alta no preço dos gêneros alimentícios vem assustando cada vez mais os consumidores. A cada dia é registrada uma variação nos valores dos produtos disponibilizados nas gôndolas dos supermercados.
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O grande vilão dos preços desta vez é o feijão. Porém, o arroz, o leite e as hortaliças também tiveram reajustes consideráveis. Os clientes reclamam que estão gastando muito dinheiro e saindo com os carrinhos mais vazios.
A recessão econômica e a falta de dinheiro em circulação fazem com que os consumidores limite os gastos aos itens básicos. Essa medida tomada pelas famílias acaba gerando um efeito em cadeia na economia brasileira.
O economista e ex-presidente da Associação Empresarial de Pará de Minas (Ascipam), Eduardo de Almeida Leite, explica que alguns alimentos são produzidos em determinadas épocas e as variações climáticas afetam as lavouras e consequentemente a colheita sofre quebra.
Por isso é preciso que o Governo Federal controle o mercado através dos chamados estoques reguladores. Contudo, essa política administrativa não foi adotada e atualmente falta feijão, milho, entre outros:
Eduardo de Almeida Leite
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O especialista em economia lembra que a conta sempre é paga pelos consumidores e por isso é importante adotar alguns hábitos importantes. Um deles é a pesquisa de preços e o outro é a substituição pelos produtos mais baratos:
Eduardo de Almeida Leite
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Carlos José Silva, proprietário de um restaurante em Pará de Minas, confirma que a situação está muito delicada para o comércio de comida fora de casa. Ele afirma que não repassou os aumentos para não assustar e afastar a clientela:
Carlos José Silva
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Samuel Araújo Henriques e Silva, também proprietário de restaurante, revela que diminuiu a margem de lucro e substituição alguns itens do cardápio para segurar os preços. Ele ressalta que vem fazendo de tudo para superar esta crise:
Samuel Araújo Henriques e Silva
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O governo de Minas Gerais determinou a isenção de impostos para a importação de milho para que o grão não falte no mercado. Já o presidente Michel Temer autorizou a importação de feijão para equilibrar os preços.
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