Código de Trânsito Brasileiro: sindicalista apoia aumento de pontos na CNH, mas rejeita fim do teste toxicológico
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) entregou na terça-feira, 4 de junho, ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), o projeto que altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). São três principais mudanças, como a validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para 10 anos, a quantidade de pontos CNH para 40 e o fim da exigência de exame toxicológico para motoristas de caminhões, carretas, ônibus e vans.
Este último, incluído no CTB em 2015 e que segundo especialistas tem reduzido o número de motoristas que utilizam drogas e os chamados rebites, que estimulam o cérebro para trabalhar mais rápido reduzindo o sono e o cansaço, comprometendo a capacidade de direção. O teste detecta o uso destas substâncias 90 dias anteriores ao exame.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário de Pará de Minas, Francisco Ferreira Borges, é favorável ao aumento para 40 pontos na CNH e a retirada de radares em certos pontos de rodovias, que muitas vezes atrapalham o caminhoneiro.
Quanto à extinção do exame toxicológico, ele é contra e acredita que o teste deveria ser ampliado a todos os motoristas:
Francisco Ferreira Borges
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Quanto à quantidade de pontos na CNH, Francisco Ferreira que trabalhou por anos como caminhoneiro, acredita que a medida é válida e o trabalhador não gastará tanto:
Francisco Ferreira Borges
franciscoexametoxicologico2
O projeto de lei será distribuído às comissões e caso seja levado a plenário pode ser aprovado por maioria simples, com votos favoráveis de metade mais um dos deputados presentes na sessão. Porém as mudanças são polêmicas e ainda devem gerar muita discussão.
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