Clima é de incerteza e deputado diz que PSDB pode deixar base aliada de Michel Temer
Continua tenso o clima no Congresso Nacional após as delações premiadas do proprietário do grupo J&F, dono do frigorífico JBS e outras empresas no Brasil e no exterior, Joesley Batista e do executivo da empresa, Ricardo Saud.
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Eles confirmaram como era o pagamento de propina para deputados, senadores, e outras autoridades. O dinheiro era liberado enquanto os parlamentares e outros agentes trabalhavam em favorecimento das empresas.
O deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) foi filmado carregando uma mala com R$ 500 mil de propina. Ele deixou de atuar na Câmara dos Deputados por se suplente de Osmar Serraglio (PMDB-PR), que foi demitido Ministério da Justiça, recusou o convite para assumir o Ministério da Transparência e reassumiu seu cargo na Câmara dos Deputados.
O agora ex-deputado Rodrigo Rocha Loures foi preso preventivamente em Brasília, no último sábado (03), e levado para a Superintendência da Polícia Federal. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, assinou o mandado de prisão solicitado pela Procuradoria Geral da República (PGR).
O clima é de incerteza e insegurança em relação ao governo do presidente Michel Temer (PMDB-SP). Ele foi muito atingido pelas declarações do empresário Joesley Batista, que atualmente está nos Estados Unidos.
O deputado federal Eduardo Barbosa vem acompanhando todo o processo. Ele afirma que todos os políticos foram surpreendidos com a nova avalanche de denúncias e ainda não existe uma solução. Ele revela que existe uma corrente forte dentro do partido defendendo que o PSDB deixe a base aliada do governo Michel Temer:
Eduardo Barbosa
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A saída dos tucanos da base de apoio do presidente Michel Temer pode induzir um pedido de renúncia do cargo. Porém, esta prerrogativa é exclusiva do chefe do Poder Executivo e nenhuma outra autoridade pode forçá-lo a fazer isso:
Eduardo Barbosa
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O parlamentar acredita que um processo impeachment não seria a melhor saída para a atual crise política do Brasil. Os trâmites são demorados e afetariam ainda mais a economia que já está fragilizada:
Eduardo Barbosa
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Ele afirma que a reforma da Previdência praticamente morreu no Congresso Nacional. Contudo, a reforma Trabalhista poderá ser aprovada pelo Senado Federal nos próximos dias:
Eduardo Barbosa
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Nos dias 6, 7 e 8 de junho, terça, quarta e quinta-feira, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, fará o julgamento da ação movida pelo PSDB contra a chapa Dilma-Temer nas eleições de 2014.
Se for cassada a chapa, o presidente Michel Temer terá que deixar o cargo de imediato e assumirá interinamente o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Será convocada uma eleição indireta e o Congresso Nacional elegerá o novo presidente até o final do mandato em 2018.
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