GRNEWS TV: Pará de Minas e Nova Serrana integram Plano de Ação Climática para enfrentar emergências ambientais

Durante participação no videocast Papo com Geraldo Rodrigues, apresentado de segunda a sexta-feira, a partir das 13 horas, pelo canal GRNEWS no YouTube, José Hermano Oliveira Franco, presidente do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Pará e ex-secretário municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Nova Serrana, abordou temas como a COP30, escândalo da mineração e Sisema em MG, desafios ambientais e do agronegócio em Nova Serrana.

Municípios avançam com ações preventivas e participação popular
Pará de Minas e Nova Serrana estão entre os poucos municípios mineiros contemplados com o Plano de Ação Climática, uma iniciativa desenvolvida em parceria com o Governo de Minas, a UFMG e instituições internacionais, como o governo francês. O projeto busca preparar as cidades para os efeitos já visíveis da emergência climática, que deixou de ser uma previsão futura para se tornar uma realidade presente. Segundo especialistas e representantes das duas cidades, o objetivo é identificar vulnerabilidades locais, propor medidas de mitigação e promover o envolvimento da comunidade nas soluções.

Do alerta à ação: clima extremo exige respostas imediatas
As novas estratégias vão muito além do planejamento técnico. Elas envolvem oficinas participativas, nas quais os moradores apontam prioridades e contribuem para a elaboração das políticas públicas. Com a atuação das Defesas Civis municipais, o foco é reduzir os danos causados por chuvas intensas, enchentes e outros eventos extremos que se tornaram mais frequentes e violentos. “Não é mais sobre prevenir o que vai acontecer, mas enfrentar o que já está acontecendo”, destacam os gestores.

Cooperação regional e visão de futuro
Por compartilharem o mesmo microclima, Pará de Minas e Nova Serrana terão a oportunidade de trocar experiências e resultados, criando um modelo de cooperação regional. O plano também será integrado ao planejamento urbano e ambiental de cada cidade, incluindo ações como recuperação de encostas, contenção de águas pluviais e reflorestamento de áreas de risco. A expectativa é que, com o engajamento social e medidas práticas, ambas as cidades estejam mais preparadas para o futuro climático que já chegou.

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