Sindicalista diz que não é hora de deflagrar nova paralisação dos caminhoneiros
O preço médio do óleo diesel nas refinarias da Petrobras em todo o país ficou 13,03% mais caro desde a última sexta-feira, 31 de agosto. Nos postos de combustíveis de Pará de Minas o reajuste foi de até 14,04%. Também foi anunciado um reajuste no preço da gasolina.
Com o aumento, o preço do diesel passou de R$ 2,0316 para R$ 2,2964 nas refinarias. Em postos de Pará de Minas passou de R$ 3,65 para R$ 3,81. Os valores estão baseados na nova tabela com os preços de referência para a comercialização do diesel.
A Petrobras mudou a política de preços no ano passado e desde então passou a acompanhar as oscilações do preço da commoditie no mercado externo. Esta é a justificativa da estatal para os constantes reajustes.
A notícia mais uma vez gerou muitas postagens nas redes sociais. A grande maioria dos proprietários de veículos está revoltada com a política de preços dos combustíveis adotadas no Brasil.
Foram propagadas informações de que seria deflagrada uma nova paralisação por parte dos caminhoneiros. Entretanto, a informação não foi confirmada pelas principais centrais sindicais da categoria. Mesmo assim, muita gente correu para os postos de combustíveis e formaram filas para abastecer os veículos.
De acordo com Francisco Ferreira Borges, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Pará de Minas, o anúncio de paralisação não veio de fonte segura. Ele acredita que a iniciativa pode ter sido tomada por caminhoneiros autônomos e empresas de transporte:
Francisco Ferreira Borges
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A falta de transporte gerou desabastecimento nos supermercados, sacolões de hurtigratigranjeiros e lojas de diversos ramos. O resultado foi a alta de preços com base na lei da oferta e da procura.
Em outubro serão realizadas as eleições para presidente da república, vice, senadores, governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais. Agora não é o momento de promover greves:
Francisco Ferreira Borges
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Como o Brasil depende muito do transporte rodoviário para escoamento da produção, o último movimento grevista gerou grandes prejuízos para a economia que já estava estagnada por causa da crise.
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