Juiz flagra jurada falando ao telefone e cancela julgamento dos acusados de assassinar o advogado Arthur Wallace

O juiz Leonardo Vieira cancelou o julgamento dos três acusados de assassinar o advogado Arthur Walace Barbosa Vieira ocorreu na tarde do dia 30 de junho de 2016 na esquina das ruas José Correia de Amorim Neto e Geraldo Campos de Almeida, no bairro Recanto da Lagoa, em Pará de Minas.

O júri foi cancelado por que o juiz flagrou uma das juradas falando ao telefone durante o julgamento. Na noite desta sexta-feira, 2 de agosto, o advogado Dracon Cavalcante disse a reportagem do Portal GRNEWS que outra data para o julgamento será marcada posteriormente.

Á época a morte do advogado chocou a população e o inquérito foi concluído pela a Polícia Civil após 10 meses de investigações, indicando que três acusados pelo crime brutal que chocou a população paraminense.

Arthur Walace Barbosa foi executado nas proximidades do Parque do Bosque, no Recanto da Lagoa, em local de pouco movimento de pessoas e veículos e sem câmeras de segurança que poderiam ajudar nas investigações. Ele levou um tiro na cabeça e morreu na hora.

Os acusados foram apresentados à época e desde então estão presos: um deles continuou na Nelson Hungria em Contagem, outro no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) em Betim e um terceiro no presídio da cidade de São Joaquim de Bicas, aguardando julgamento.

A Polícia Civil indiciou Gustavo Henrique Muniz Nascimento de Oliveira que estava preso na Penitenciária Nelson Hungria na época do crime e é acusado de mandar matar o advogado, João Paulo Rocha Furlane e Michael Douglas Silva dos Santos que teriam executado Arthur Walace Barbosa.

Depois de muita espera, o julgamento dos acusados teve início na manhã desta sexta-feira, 2 de agosto, no salão do júri do Fórum Desembargador Pedro Nestor, Centro, em Pará de Minas.

Os réus chegaram escoltados por agentes penitenciários e ficaram sentados em frente ao juiz Leonardo Vieira que presidiu a sessão. A acusação foi feita pelo promotor da 3ª Promotoria Criminal da Comarca de Pará de Minas Renato Vasconcelos.

Gustavo Henrique Muniz, apontado pela acusação como mandante do crime motivado por ciúmes, foi defendido pelo advogado Dracon Cavalcante, que é de Belo Horizonte.

De acordo com a acusação, Gustavo Muniz soube que a namorada dele na época mantinha um caso com o advogado paraminense. Ciumento, ele teria mandado executar Arthur Walace Barbosa. Investigação desacreditada pelo advogado do acusado.

As investigações da Polícia Civil foram iniciadas pelo delegado Francis Diniz Guerra que foi o primeiro a dar depoimento. Ele contou como foi o processo até chegar a Gustavo como possível mandante. Mas em entrevista ao Portal GRNEWS, na manhã desta sexta (2), o advogado Dracon Cavalcante contestou a versão do delegado e afirmou que a investigação foi falha.

Dracon Cavalcante confirmou que a namorada de Gustavo mantinha relações com Arthur Walace Barbosa e que o advogado também mantinha financeiramente outras mulheres. Disse ainda que a investigação não quis apontar falhas e erros de Arthur Walace Barbosa, uma vez que o profissional era conhecido em Pará de Minas e região.

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