Educação e Bolsa Família são chaves para combater a fome, diz ministro
O Brasil voltou a figurar fora do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), e o ministro do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, atribuiu o avanço à reformulação do Bolsa Família e aos investimentos em educação. A avaliação é de que essas políticas tornam a redução da fome mais sólida, diminuindo o risco de o país voltar a uma situação de insegurança alimentar grave, como ocorreu no período de 2019 a 2021.
A saída do Mapa da Fome, anunciada nesta semana, considerou dados de 2022 a 2024. Segundo o ministro, a nova estrutura do Bolsa Família foi projetada para que as famílias não voltem mais à situação de pobreza extrema. Mesmo quando o beneficiário começa a trabalhar e sua renda aumenta, ele pode continuar recebendo o auxílio se ainda não tiver superado a linha da pobreza.
Estratégias para a autonomia e o futuro
Wellington Dias explicou que, se a renda de uma família cresce a ponto de ela sair da pobreza, o benefício do Bolsa Família ainda pode ser mantido por um ano, com 50% do valor. Além disso, mesmo após a saída do programa, a família continua no cadastro do governo. Se, porventura, perder a renda, ela pode voltar a receber o auxílio rapidamente.
O ministro também destacou o papel da educação como um caminho para a autonomia financeira. “Está comprovado que educação tem esse papel”, afirmou, mencionando que cerca de 1,5 milhão de beneficiários do Bolsa Família estão cursando o ensino técnico ou superior. Essa qualificação tem se mostrado a principal via para a população não só sair da fome, mas também alcançar a classe média.
Em linha com essas iniciativas, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome assinou um protocolo de intenções com a empresa Atento, visando a ofertar vagas de emprego para pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico). A parceria faz parte do programa Acredita no Primeiro Passo, que busca a inclusão socioeconômica de grupos vulneráveis como mulheres, jovens, negros e pessoas com deficiência. Com informações da Agência Brasil

