Não há registros que relacionem o uso de paracetamol durante a gravidez a casos de autismo, diz Anvisa

O Brasil não tem registros que relacionem o uso de paracetamol durante a gravidez a casos de autismo. A afirmação é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que se pronunciou após a repercussão de declarações que ligavam o uso do analgésico ao Transtorno do Espectro Autista (TEA).

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras agências reguladoras internacionais também confirmam: atualmente, não existem evidências científicas conclusivas que comprovem essa associação.

Alívio para as mães
A falsa informação gerou preocupação, especialmente entre as mães de crianças com autismo. A estudante de Farmácia e mãe de uma criança autista, Rayanne Rodrigues, expressou sua empatia por mulheres que se sentem culpadas, ressaltando que a desinformação é um grande perigo. “Nós não temos culpa. Vários fatores podem ocasionar o autismo”, reforçou.

O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também usou as redes sociais para tranquilizar a população, reforçando que o paracetamol é um medicamento seguro e que o autismo foi diagnosticado muito antes da existência do remédio.

Atenção: Embora a FDA dos Estados Unidos tenha anunciado o início de um processo para modificar a bula do medicamento, as agências reguladoras brasileiras e europeias não encontraram novas evidências que justifiquem mudanças nas recomendações atuais. Com informações da Agência Brasil

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