Segurança em alta: Laboratório balístico da Polícia Militar de MG recebe investimento de R$ 1,4 milhão

O Governo de Minas Gerais, em uma ação conjunta com a Polícia Militar do Estado (PMMG), injetou R$ 1,4 milhão para modernizar o Laboratório de Ensaios Balísticos da corporação. O local é fundamental para a homologação e testes de equipamentos de proteção, como coletes, capacetes e escudos.

Mais tecnologia para a proteção policial
Os recursos, provenientes de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), foram utilizados para adquirir equipamentos de ponta, expandir a gama de testes e aumentar a precisão das análises balísticas.

Segundo a major Layla Brunnela, chefe do Centro de Jornalismo Policial da PMMG, o investimento resulta em mais segurança e confiabilidade para os policiais, o que, por sua vez, melhora o serviço prestado à sociedade. Lucas Mendes, subsecretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Sede-MG, destacou que a iniciativa também fortalece a indústria de defesa do estado, gerando desenvolvimento econômico.

Testes avançados e inovações
O capitão Edgard dos Anjos, da PMMG, explicou que os testes realizados no laboratório seguem normas internacionais e ajudam a garantir que os materiais de proteção sejam confiáveis. Ele ressaltou que, com o investimento, a Polícia Militar de Minas Gerais se tornou a primeira do país a ter uma câmara climática, equipamento que simula o envelhecimento dos coletes balísticos para medir sua resistência ao longo do tempo.

Outras aquisições incluem uma balança eletrônica de alta precisão para a medição da pólvora em projéteis, novas telas para o cronógrafo (usado para medir a velocidade dos tiros) e novos lotes de plastinina, uma massa especial que simula o impacto de projéteis no corpo humano. Esse material é aquecido para reproduzir a densidade humana, permitindo avaliar o desempenho dos coletes e selecionar aqueles que causam o menor impacto possível no policial.

O investimento que protege vidas
Para Luiz Gustavo Cançado, diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fapemig, a colaboração entre as instituições públicas é um exemplo de como a ciência pode ser aplicada para o bem-estar social. Ele enfatizou que o projeto é mais do que um investimento em tecnologia; é um investimento em vidas, demonstrando o poder da cooperação para o bem comum. Com informações da Agência Minas

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