Anuário da cachaça mineira ajudará na formalização do setor

Com o objetivo de aprimorar as políticas públicas voltadas para o setor de cachaça em Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) iniciou a coleta de dados para a segunda edição do “Diagnóstico do Perfil dos Empreendimentos de Cachaça de Alambique de Minas Gerais”. O novo estudo, anunciado na 34ª Expocachaça, servirá como base para entender a realidade da cadeia produtiva e direcionar ações para combater a informalidade. O secretário Thales Fernandes destacou que a informalidade atinge cerca de 87% do setor e que a pesquisa será crucial para identificar os desafios e incentivar a formalização dos produtores.

Perfil dos produtores reforça a importância da pesquisa
A primeira edição do diagnóstico, divulgada em 2024, revelou que o setor tem uma grande relevância socioeconômica. Quase 80% dos empreendimentos contratam mão de obra, mostrando a importância para a geração de emprego e renda no estado. O estudo também apontou que os pequenos produtores são a maioria, com 93% das propriedades tendo menos de 20 hectares. Muitos deles controlam todo o processo produtivo, desde o cultivo da cana-de-açúcar até a comercialização.

Sandra Regina Carvalho dos Santos, diretora de Comercialização e Mercados da Seapa, explicou que o formulário da pesquisa é bastante abrangente, coletando informações sobre produção, comercialização, tributação e mão de obra. O objetivo é criar um banco de dados completo que ajude na criação de políticas públicas mais alinhadas com as necessidades dos produtores.

Produtores podem participar na Expocachaça e online
A coleta de dados está sendo feita de duas maneiras: os produtores podem responder ao questionário em totens disponíveis na Expocachaça, com o apoio de técnicos da Seapa, ou preencher o formulário online no site da secretaria. O prazo para participação vai até 10 de outubro de 2025. O projeto conta com o apoio de várias entidades, incluindo a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), a Câmara Setorial da Cachaça e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Com informações da Agência Minas

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