Portos e aeroportos terão de divulgar informações sobre mpox e sarampo

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou novas medidas para alertar sobre doenças de importância para a saúde pública em portos e aeroportos. A partir de agora, cartazes sobre os sintomas e a prevenção da mpox devem ser expostos nas áreas de desembarque internacional. As empresas aéreas, por sua vez, terão a obrigação de emitir avisos sonoros sobre o sarampo a bordo das aeronaves, inclusive em espanhol e inglês em voos internacionais, devido à sua classificação como um Evento de Saúde Pública no Brasil.

As determinações, que fazem parte de uma nova instrução normativa, valerão para doenças que tenham sido declaradas como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) e Evento de Saúde Pública (ESP). A medida é um legado da pandemia de covid-19 e busca agilizar a resposta a futuros surtos.

Entenda as doenças sob monitoramento
Atualmente, além de mpox e sarampo, a poliomielite também está na lista de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional, embora não haja medidas de divulgação específicas para ela.

A mpox, causada pelo vírus Monkeypox, se manifesta com erupções na pele e pode ser transmitida por contato com superfícies contaminadas. O alerta atual se dá pela circulação da nova cepa 1b do vírus na África, que foi identificada no Brasil em março.

O sarampo é um vírus altamente contagioso, transmitido pelo ar. A doença pode causar complicações sérias, como pneumonia e encefalite. O alerta foi emitido após a identificação de novos surtos internacionais e casos isolados no Brasil, mesmo com a certificação de eliminação da doença no país.

A poliomielite é uma doença viral que pode causar paralisia nos membros inferiores. A Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda considera que há risco de propagação internacional do poliovírus.

As vacinas contra poliomielite e sarampo estão disponíveis na rede pública de saúde. Em relação à mpox, a Anvisa autorizou o uso emergencial de uma vacina em 2023. Com informações da Agência Brasil

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