INT passa a testar capacetes para atividades como ciclismo, skate e patins

O uso de capacetes para atividades como ciclismo, skate e patins é de suma importância, conforme alerta o Instituto Nacional de Tecnologia (INT). Este acessório vital tem a função de absorver a força de impactos resultantes de quedas na cabeça, minimizando drasticamente o risco de traumatismo craniano grave. A necessidade dessa proteção se tornou ainda mais premente com a crescente popularidade de bicicletas e patinetes elétricos, que atingem velocidades mais elevadas.

Novo patamar em segurança e certificação
Atento à importância da qualidade desses equipamentos, o INT, que já detinha a certificação compulsória para capacetes de motociclistas, ampliou sua área de atuação. O instituto foi agora acreditado pelo INMETRO para conduzir os ensaios de capacetes destinados a bicicletas, patins, skates e outros similares. Esta nova fase de avaliação da conformidade não apenas atende à norma brasileira, mas também eleva o INT à posição de único laboratório na América Latina com acreditação para realizar esses testes sob o rigor da norma europeia.

“O serviço abre também uma janela de oportunidade para importadores e exportadores de capacetes, que podem testar os seus produtos e avaliar como eles se comportam nos padrões nacionais e internacionais, aumentando as possibilidades para esse mercado”– destaca Edilvando Eufrázio, chefe da Divisão de Engenharia e Conformidade de Produtos do INT.

Rigor nos testes para proteção
Os testes de capacete no INT são conduzidos no Laboratório de Ensaios de Produtos (LAENP). Ali, uma série de avaliações rigorosas é aplicada, incluindo ensaios de impacto para simular quedas, testes da fixação do capacete (verificando retenção e descalçamento), da resistência do material a diferentes temperaturas e, ainda, ensaios dimensionais para garantir o ajuste adequado.

“Os ensaios são semelhantes aos realizados em capacetes de motociclistas, mas, levam em conta os riscos de quem anda de bicicleta, que mesmo com uma velocidade menor têm especificidades, como o teste de impacto, que simula o choque com o meio fio” – comenta Fábio Oliveira, chefe do LAENP. Essa especificidade assegura que a proteção oferecida seja a mais adequada para cada tipo de uso, reforçando a importância da certificação para a segurança dos usuários. As informações são da Assessoria de Comunicação do Instituto Nacional de Tecnologia