Pílula do câncer não faz mal à saúde e pacientes tem o direito de buscar a cura, afirma Eduardo Barbosa

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A chamada fosfoetanolamina sintética um composto criado por pesquisadores do Instituto de Química da Universidade de São Paulo, em São Carlos, foi defendida por muitos portadores de tumores malignos como um objeto de tratamento bem-sucedido contra o câncer.

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O medicamento, que passou a ser conhecido popularmente como a pílula do câncer, foi alvo de intensos estudos por mais de duas décadas por parte do professor Gilberto Orivaldo Chierice, que atualmente está aposentado, junto com outros cinco acadêmicos.

A substância foi distribuída a pacientes por 10 anos. O uso estava proibido devido à falta de testes definitivos sobre sua eficácia. Desde o último dia 13, não está mais, pois a presidente Dilma Rousseff sancionou uma lei que libera o porte, o uso, a distribuição e também sua fabricação.

Enquanto os defensores comemoram a medida, alguns cientistas criticam a presidente por um ato que eles consideram populista. A fosfo, como a substância é chamada, ainda não foi reconhecida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O órgão também reagiu à sanção de Dilma Rousseff com um comunicado de alerta.

A Associação Médica Brasileira entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal, por entender que a legislação que regula o uso de medicamentos foi violada.

O deputado federal Eduardo Barbosa, participou de um grupo de trabalho que realizou um amplo debate sobre a polêmica pílula do câncer. Ele explica que ficou comprovado que a substância não traz nenhum malefício ou efeito colateral para o paciente e por isso o governo federal resolveu liberar o uso criterioso:

Eduardo Barbosa
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O parlamentar, que também é médico, afirma que a substância já é utilizada em muitos complementos alimentares. Segundo ele, o Congresso Nacional também não cedeu aos interesses financeiros de tratamentos que rendem muito dinheiro para empresas do ramo:

Eduardo Barbosa
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Os estudos científicos comprovando a eficácia da fosfoetanolamina sintética ainda precisam ser concluídos em seres humanos. Trata-se de uma grande esperança, principalmente para pacientes em estágio avançado do câncer. O uso do medicamento só pode ser feito com laudo médico e o devido acompanhamento.

O Supremo Tribunal Federal (STF) pediu explicações à presidente Dilma Rousseff sobre a Lei 13.269 que aprova o uso da fosfoetanolamina no país. Os especialistas da área de saúde são contra o dispositivo legal.

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