Crise financeira dos Correios afeta entrega de correspondências e população protesta

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O presidente dos Correios, Giovanni Queiroz, afirmou que houve um prejuízo em torno de R$ 900 milhões nas contas da estatal em 2015. Foi a primeira vez em 20 anos que a empresa fechou no vermelho.

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O responsável pela estatal chegou a dizer que ela está na UTI, se referindo a experiência que tem como médico. E a situação vem ficando cada vez mais crítica neste primeiro quadrimestre de 2016.

Em Pará de Minas quando surgiram as primeiras reclamações de atraso na entrega das correspondências, os Correis disseram que isso se devia a dengue que provocou o afastamento de muitos funcionários do trabalho.

Porém, esta afirmação não se sustenta. Apenas como exemplo, uma moradora do Bairro Santo Dumont, reclamou que os Correios não entregavam correspondências em sua rua há mais de um mês. Considerando que uma pessoa com dengue, em condições normais se recupera em até 8 dias, então não precisaria ficar mais de 30 dias sem passar em uma determinada rua.

Neste contexto, os contribuintes e os consumidores estão reclamando dos atrasos nas entregas de faturas, correspondências e documentos. Várias pessoas foram até a agência para reclamar com a gerência. Até porque, os serviços dos Correios são pagos antecipadamente, como enviar correspondências ou encomendas.

O grande problema é que os boletos bancários e de impostos como o IPTU tem um prazo para serem quitados. Caso o responsável não pague a dívida, os bancos e o poder público cobram juros elevadíssimos dos devedores.

O prefeito Antônio Júlio de Faria já tomou conhecimento da situação precária da empresa. Ele disse que marcará uma reunião com a Superintendência dos Correios, em Belo Horizonte, para cobrar providências:

Antônio Júlio de Faria
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O vereador Marcus Vinícius Rios Faria também está acompanhando o dilema que a população pará-minense vem enfrentando com a entrega das correspondências. Ele garante que a Câmara Municipal também cobrará uma solução dos responsáveis pela estatal:

Marcus Vinícius Rios Faria
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Os Correios alegam que as despesas nos últimos anos vêm superando as receitas e por isso a situação financeira vem se agravando. Até os salários do presidente e do vice-presidente da estatual foram reduzidos.

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