Antônio Júlio diz que se não houver uma retomada dos investimentos, os municípios estão falidos
O ano de 2015 foi de muitas dificuldades e desafios para os municípios brasileiros. As crises econômica e política atingiram em cheio os cofres públicos devido a desaceleração do setor produtivo.
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Milhares de empresas fecharam as portas por causa do aumento nos custos e queda no faturamento. Isso refletiu na arrecadação do poder público e vem trazendo consequências graves para a população.
Nos estados do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro os servidores públicos estão sendo pagos de forma parcelada. Em Minas Gerais milhares de professores foram demitidos e a situação é preocupante. Muitos dos que ficaram também recebem salários de maneira escalonada ou parcelada.
Os prefeitos planejam uma manifestação em Brasília para chamar a atenção do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional. Até o momento os deputados federais, senadores, ministros e a presidente da república, só tem priorizado as embates políticos.
Enquanto isso o país sofre os efeitos da ausência de governabilidade. A situação vem sendo alertada pelo prefeito de Pará de Minas e presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM) Antônio Júlio de Faria.
Ele afirma que os municípios estão falindo porque as receitas não estão cobrindo as despesas. O líder do movimento municipalista ressalta que dentro de alguns meses a situação será imprevisível:
Antônio Júlio de Faria
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Antônio Júlio de Faria explica que algumas obras públicas estão paralisadas por causa da falta de repasses do Governo Federal. Ele espera que a União volte a liberar verbas a partir do mês de março:
Antônio Júlio de Faria
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O prefeito de Pará de Minas elencou algumas benfeitorias que estão em ritmo mais lento e que serão priorizadas. De acordo com ele, essas medidas foram tomadas para aguardar a posição do Governo Federal:
Antônio Júlio de Faria
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Sobre a possibilidade de efetuar o pagamento do funcionalismo público pará-minense de forma escalonada, Antônio Júlio de Faria deixa claro que só tomará essa decisão no último caso:
Antônio Júlio de Faria
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O Governo Federal já vem dando sinais de sufoco nas contas públicas porque segundo especialistas não tem feito o dever de casa.Ele gasta mais do que arrecada e obviamente não consegue um equilíbrio.
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