Aumenta o preço de itens da cesta básica e paraminenses estão deixando de comprar muitos produtos
Fechar as contas no fim do mês tem sido difícil para a maioria dos brasileiros. Se não bastasse a crise em decorrência da pandemia do novo coronavírus, afinal muitos perderam o emprego, a inflação pegou todos de surpresa no fim de 2020 e início de 2021. Especialistas dizem que os alimentos continuarão em alta.
O grupo alimentício, que inclui as bebidas, contribuiu para a inflação acumulada de 2020, com alta de 14,09%. Mas a partir de março, dizem os especialistas, os preços devem começar a baixar.
Enquanto isso, as donas de casa têm que fazer malabarismos para alimentar toda a família e não exceder o limite de gastos.
Nos supermercados a situação também está difícil para os empresários. Com tantos aumentos, ficou impossível segurar os preços e o jeito foi repassar para o consumidor final.
Écio de Almeida Peixoto é um destes empresários que tentou ao máximo segurar os preços, mas agora está difícil. Ele conta que principalmente os itens básicos tiveram aumento nos últimos meses, o que interfere diretamente na vida da classe baixa:
Écio de Almeida Peixoto
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Segundo ele, os consumidores paraminenses estão deixando de adquirir muitos produtos devido ao preço elevado:
Écio de Almeida Peixoto
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Verduras, frutas e legumes também tiveram oscilação grande de preço nas últimas semanas. O chuchu foi o que mais subiu. No ínicio do mês custava na Ceasa Minas R$ 0,63 o quilo, e na sexta-feira (29), o valor foi para R$ 2,00.
O alface custava R$ 10,00 a dúzia no início do ano e agora é vendido a R$ 24,00, aumento de 140%.
O abacaxi era R$ 20,00 e agora custa R$ 35,00 a dúzia. A banana também subiu de preço, com aumentou de 28,6%, de R$ 3,50 para R$ 4,50 o quilo.
O ovo, um dos principais alimentos do brasileiro, subiu 4,5% em um mês. De R$ 110,00 passou para R$ 115,00 a caixa com 30 dúzias.
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