Comitê de Resposta ao Desastre da Vale se reúne em Pará de Minas e avalia relatórios da mineradora

Desde o rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão em Brumadinho no dia 25 de janeiro, os rejeitos afetaram municípios por onde passa o Rio Paraopeba. Em Pará de Minas ocorrem mensalmente encontros entre representantes de vários setores que definem estratégias para que os impactos sejam minimizados.

Nesta segunda-feira, 30 de maio, a 6ª reunião do Comitê de Gestão e Avaliação de Resposta ao Desastre foi realizada e contou com a participação de representantes da Prefeitura, Agência Reguladora dos Serviços de Água e Esgoto de Pará de Minas (ARSAP), Águas de Pará de Minas, CREA-MG e Observatório Social de Pará de Minas.


Foram apresentados três relatórios do que a mineradora Vale tem feito após firmar o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre Município, Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a concessionária Águas de Pará de Minas.

A obra que liga o reservatório localizado na região de Córrego do Barro até a adutora da Águas de Pará de Minas já terminou. Agora técnicos trabalham na conclusão da acessibilidade ao local, caso seja necessária manutenção. Inclusive o município já capta água no local, pois estamos em período de estiagem.

Em outro relatório a Vale apresentou o número de poços artesianos que já foram perfurados e em junho deve ser dada a ordem de serviço para início da construção da adutora que captará água no Rio Pará até a Estação de Tratamento de Água (ETA) localizada no bairro Nossa Senhora das Graças, como explica o prefeito Elias Diniz (PSD):


Elias Diniz
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A advogada que representa 120 famílias moradoras dos chacreamentos Paraopeba e Vargem Grande também participou da reunião do Comitê. Ela trouxe a demanda destes moradores que tem encontrado dificuldades para requerer a indenização emergencial dada pela Vale.

Após o encontro ficou definido que a Prefeitura vai disponibilizar um profissional da Secretaria Municipal de Saúde para vistoriar os chacreamentos e emitir as declarações para os moradores:


Cíntia Rodrigues Maia
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A advogada conta que teve que fazer uma filtragem, pois havia famílias que queriam incluir dependentes que não moram na região afetada.

Segundo Cíntia Maia as 120 famílias que ela representa vivem nos chacreamentos e precisam dessa ajuda da Vale, já que muitos utilizavam a água do rio para a própria subsistência:

Cíntia Rodrigues Maia
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Ainda nesta quinta-feira, 30 de maio, o prefeito Elias Diniz esteve em Belo Horizonte onde participou de uma reunião com representantes da mineradora. A Vale apresentou relatórios dos impactos tanto em Brumadinho como também nas cidades atingidas pela lama. O prefeito levou as demandas da região que ficaram para ser analisadas pelos técnicos da mineradora.

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