IMA prorroga prazo para vacinação de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa

Os produtores rurais mineiros terão, este ano na primeira etapa, prazo de dois meses para imunizar o rebanho contra a febre aftosa. A alteração no prazo da campanha é devido a pandemia do novo coronavírus em todo o país.

Após recomendações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) decidiu manter a data da campanha. A vacina é obrigatória nesta etapa para bovinos e bubalinos de todas as idades. A expectativa é imunizar na região 115 mil animais.

Transmitida pela saliva, aftas, leite, sêmen, urina e fezes de animais doentes, a febre aftosa causa inquietação, salivação, lesões na boca e nas patas.

Para comprovar a vacinação, o produtor terá, desta vez, que declarar no Portal de Serviços do Produtor. Ou se preferir, pode enviar a declaração por e-mail que os servidores do IMA estão trabalhando em modo home office e poderão lançar no sistema.

Ao Portal GRNEWS, o chefe do escritório seccional do IMA de Pará de Minas, Lucas Silva Jardim, explica que a campanha se mantém a partir de 1º de maio mas há mudanças em relação ao prazo de entrega dos comprovantes:

Lucas Silva Jardim
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Nesta etapa os servidores não farão aquele típico trabalho de campo, onde alguns técnicos e veterinários visitavam a propriedade para acompanhar a vacinação do rebanho. Atividades em campo também estão suspensas devido a pandemia, como a fiscalização de revenda da vacina:

Lucas Silva Jardim
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A vacina de 2 ml deve ser comprada no estabelecimento credenciado e conservada a uma temperatura que varia entre dois e oito graus centígrados, desde o momento da compra à imunização dos animais. Em Pará de Minas e cidades da região, Lucas Silva afirma que as lojas estão preparadas para receber os produtores:

Lucas Silva Jardim
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O produtor que não vacinar os animais está sujeito a multa de R$ 92,79 por cabeça. Lembrando que a vacinação deve acontecer entre 1º de maio e 30 de junho. Já a declaração pode ser feita até 10 de julho, porém que não declarar paga multa de R$ 18,55 por cabeça.

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