Empresários paraminenses cobram mais flexibilizações para o funcionamento de bares e restaurantes

A Frente Gastronômica de Pará de Minas (Fegapam) tem atuado com firmeza durante a pandemia do novo coronavírus. O intuito é mostrar que o setor de bares, restaurantes e lanchonetes pode ser mantido aberto já que muitos empresários do ramo têm seguido as medidas de prevenção contra COVID-19.

O setor foi um dos mais prejudicados durante a pandemia. Ficaram fechados por um tempo, shows e apresentações artísticas foram canceladas e agora funcionam até as onze horas da noite.

Decisão tomada no fim da tarde de sexta-feira, 29 de janeiro, pelo Comitê Gestor do Plano de Prevenção e Contingenciamento em Saúde do COVID-19 estendeu o horário de funcionamento de bares, restaurantes e lanchonetes.

Anteriormente à decisão, os bares podiam funcionar somente até as 21 horas. O Portal GRNEWS ouviu representantes da Fegapam sobre o assunto. Eduardo Araki, um dos gestores da Frente, explica como o horário reduzido inviabiliza o funcionamento dos bares:

Eduardo Araki
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Sobre bares que não seguem as recomendações, Eduardo Araki explica que é preciso denunciar e cobra mais fiscalização por parte do poder público:

Eduardo Araki
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A Fegapam estima que o setor emprega atualmente em Pará de Minas três mil trabalhadores em 500 bares, restaurantes e lanchonetes. Se nada for feito, eles podem ser demitidos e estabelecimentos serem fechados.

Wilson Caldas também integra a Fegapam e destaca que a maioria dos empresários tem seguido as normas, cumprindo as medidas impostas. Ele pede mais flexibilização no horário de funcionamento:

Wilson Caldas
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Hugo Lacerda também trabalha no ramo e tem uma restaurante em um centro comercial inaugurado recentemente na cidade. O horário restrito, segundo ele, interfere também nas vendas das lojas próximas à praça de alimentação:

Hugo Lacerda
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O funcionamento estendido de bares, restaurantes e lanchonetes foi acatado pelo Comitê após a Fegapam protolocar uma solicitação para novas flexibilizações.