Ano ruim para o sindicalismo e trabalhadores, avalia líder dos comerciários

O ano de 2018 foi muito desafiador para todos que milita no movimento sindicalista. O governo do presidente Michel Temer (MDB-SP) fez grandes mudanças com a Reforma Trabalhista aprovada em 2017. Uma delas envolveu o fim da contribuição sindical obrigatória. Porém a medida que entrou em vigor em novembro do ano passado trouxe reflexos a partir de 2018.

Antes da alteração os trabalhadores que tinham carteira assinada eram obrigados a contribuir com um dia de trabalho para os sindicatos. A contribuição era descontada pelos empregadores diretamente na folha de pagamento.

A medida resultou no fechamento de milhares de sindicatos pelo país, muitos deles considerados cabides de emprego e meios de vida. Essas entidades não faziam praticamente nada para defender os direitos dos trabalhadores.

Com as alterações advindas com a Reforma Trabalhista, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) passou a privilegiar os acordos formais entre empregador e empregados.

Para os sindicalistas a reforma tirou direitos dos trabalhadores e desvalorizou os salários. Com isso os patrões tem maior poder de decisão e tudo depende dos acordos formalizados com a anuência da Justiça do Trabalho.

Para Fausto José Conceição Abreu, presidente do Sindicato dos Comerciários de Pará de Minas, o ano foi ruim e atípico porque foram cortados direitos trabalhistas. Um detalhe importante é a negociação foi preservada:

Fausto José Conceição Abreu
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A expectativa é de que no ano de 2019 os indicadores econômicos sejam melhores. A maioria dos trabalhadores não sabe realmente o que recebem e o estado de Minas Gerais tem um dos menores salários do comércio:

Fausto José Conceição Abreu
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O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) assumirá o mandato a partir do dia 1º de janeiro. O primeiro escalão do novo governo já está definido e várias reformas e privatizações estão previstas.

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