Pesquisa do Procon constata que consumidores paraminenses pagam bem mais caro se optarem por marcas famosas

Muitos tem reclamado dos preços nas prateleiras dos supermercados. Se antes o arroz, feijão e o leite estavam mais caros, atualmente muitos produtos encareceram e o consumidor tem que pesquisar muito para conseguir manter os armários de mantimentos cheios. O preço alto vai desde uma verdura, que no tempo seco já encarece normalmente, à carne e outros produtos.

Diante da situação, o Procon de Pará de Minas realizou pesquisas em nove supermercados para acompanhar, averiguar e detectar possíveis práticas abusivas relacionadas ao aumento injustificado do preço. Foram checados 71 produtos.

O Portal GRNEWS constatou na Pesquisa do Procon de Pará de Minas que o açúcar cristal cinco quilos por exemplo, foi encontrado em Pará de Minas por R$ 10,29 a R$ 15,98, dependendo da marca do produto. O arroz branco, que não falta na mesa do brasileiro, foi encontrado por R$ 17,99 e outra marca custava R$ 31,98.

Até o biscoito maisena tem grandes diferenças de preço de uma marca pra outra, de R$ 1,39 para R$ 2,39. O café em pó 500 gramas começa com os preços em R$ 6,98 e vai a R$ 9,48.

Já o quilo da carne também difere. O quilo da coxa de frango sai a R$ 12,98, enquanto de contra filé a R$ 39,99. Até o mesmo corte da carne tem diferenciação, sendo que a alcatra foi encontrada por R$ 29,80 o quilo, e R$ 38,90 em outro supermercado.

O detergente também tem muita diferença de uma marca pra outra, sendo que uma menos conhecida custa R$ 1,19 enquanto a famosa custa R$ 2,65.

O Portal GRNEWS também observou na pesquisa que a caixa com 12 unidades de leite longa vida integral sai por R$ 35,88, enquanto a marca famosa custa R$ 49,08.

Já o feijão carioquinha começa com R$ 2,49 chegando a R$ 7,50 o pacote de um quilo.

Com a pesquisa o Procon apurou que a diferença nos preços realmente é pela marca do projeto e também devido à pandemia do novo coronavírus, situação de calamidade pública, valorização do dólar, sazonalidade da safra, aumento das exportações e ainda o crescimento da demanda interna.

O órgão alerta que a população deve insistir na pesquisa de preços e tentar substituir marcas de costume, famosas, por outras mais baratas.

O Procon garante que as fiscalizações e apuração de preços continuará e é importante que o consumidor fique atento e ajude a encontrar estes possíveis preços abusivos. Se for formalizar uma reclamação, é importante apresentar provas como fotos e até panfletos da empresa, nota ou cupom fiscal de compra.

Denúncias, reclamações e dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail procon@parademinas.mg.gov.br ou pelos telefones (37) 3231-9292 e (37) 3231-9226.

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