Chuva de liminares da Justiça suspendendo aumento dos combustíveis só fica no papel, afirma empresário
Em julho deste ano o governo federal anunciou o aumento de impostos incidentes sobre combustíveis. Foram reajustadas para mais as alíquotas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) sobre a gasolina, o diesel e o etanol.
Curta a página do Portal GRNEWS no Facebook Siga o Portal GRNEWS no twitter
Com dificuldades em recuperar a arrecadação, a medida de aumentar tributos visa arrecadar R$ 10,4 bilhões e cumprir a meta fiscal de déficit primário de R$ 159 bilhões. Uma conta que nunca fecha em Brasília devido ao rombo nas contas públicas.
O reajuste repassado para o consumidor tem sido alvo de várias liminares na Justiça. As decisões dos juízes de primeira instância que revogam o aumento nos combustíveis acabam sendo derrubadas pelo governo em instâncias superiores.
A verdadeira queda de braço entre os poderes Executivo e Judiciário vem fazendo com que o Brasil caia num verdadeiro descrédito. As autoridades não chegam a um acordo e os consumidores são afetados drasticamente.
De acordo com o empresário Geraldo Magela de Almeida, sócio-proprietário de postos de combustíveis em Pará de Minas, as decisões judiciais só ficam no papel e o governo federal nunca baixou qualquer tributo:
Geraldo Magela de Almeida
geraldomagela_gasolina1
Ele afirma que as liminares publicadas não impedem o aumento no preço do álcool, diesel e gasolina. A situação vem se agravando cada vez mais e o consumidor não aguenta mais arcar com tanto imposto:
Geraldo Magela de Almeida
geraldomagela_gasolina2
Um dos grandes agravantes do aumento dos combustíveis, especialmente o óleo diesel, é que o Brasil transporte a maior parte dos produtos por meio de carretas e caminhões. O encarecimento do frete provoca um efeito cascata e reflete no valor final dos produtos e serviços.
Portal GRNEWS © Todos os direitos reservados.