Tradição e fé: comunidade do bairro Santos Dumont celebra a 14ª Fogueira de São João Batista
O sábado, 21 de junho, foi de festa e devoção no Bairro Santos Dumont, em Pará de Minas, com a realização da 14ª Fogueira de São João Batista. O evento, organizado com dedicação por Sávio Henrique Martins Rosa, reforça anualmente os laços comunitários e o resgate de uma tradição que resiste ao tempo.

Celebração que transcende o religioso
Mais do que uma festividade religiosa e cultural, a Fogueira de São João Batista é um símbolo do resgate das raízes locais e da fé comunitária. Mesmo diante dos desafios de manter viva essa tradição, que tem sido esquecida em muitos lugares, Sávio Henrique Martins Rosa persiste em promover o evento, fortalecendo a união do bairro e preservando sua rica história.

A programação teve início às 19h, com uma procissão emocionante da imagem e da bandeira de São João Batista. Partindo da residência de Adilson e Cláudia, na rua Belém, a caminhada seguiu até o local da fogueira, acompanhada pelas Guardas de Congo – Marinheiros do Bairro Santos Dumont, além do Congado de Soledade e da Guarda de São José da Varginha, que abrilhantaram o momento com sua fé e tradição.

Momentos de fé e confraternização
Às 19h30, a Santa Missa foi celebrada pelo padre Geraldo Gabriel de Bessa. Em seguida, houve o tradicional levantamento da bandeira de São João Batista, um show animado com o cantor Juvenil Alves e a tão esperada partilha de comidas típicas, distribuídas gratuitamente para todos os presentes.

“Foi missão cumprida. Um momento de fé, confraternização e união para o bairro. A fogueira de São João Batista é a expressão de algo que não pode morrer: nossas raízes, nossa fé e a vontade de manter viva essa tradição tão bonita”, afirmou o organizador, Sávio Henrique Martins Rosa, expressando a satisfação com o evento.

A história por trás da tradição
A tradicional Fogueira de São João Batista, realizada na Rua Rio Jordão, nº 57, Bairro Santos Dumont, em Pará de Minas, completa 14 anos em 2025. Fruto de um trabalho comunitário, voluntário e sem fins lucrativos, a festa teve seu início em 2011. Sávio Henrique Martins Rosa conta que a ideia surgiu em 2010, durante uma celebração junina, quando ele, aos 14 anos, aceitou o desafio de levar a bandeira de São João Batista e organizar a primeira fogueira com o apoio dos moradores.

Desde então, a tradição cresceu e se consolidou. A festa é organizada de forma independente, sem vínculos oficiais com a igreja, mas com o apoio fraterno da comunidade católica local, que colabora com orações, utensílios e trabalho voluntário. A programação, que inclui procissão, missa, levantamento da bandeira, participação das guardas de congados e a distribuição gratuita de comidas típicas, é inteiramente viabilizada por doações e pelo empenho dos voluntários.













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