Elias Diniz pede aos paraminenses que cumpram isolamento e em MG quase 2 mil pessoas esperam vaga de internação

A situação fica cada dia pior. Além do aumento considerável no número de casos, em Minas Gerais houve crescimento de 6,27% entre 17 e 24 de março, e de óbitos, de 6,98% no mesmo período, a rede de saúde, tanto pública como privada sofre por outros fatores.

Faltam leitos para quase duas mil pessoas que estão na fila de espera por internação, sendo 714 por leitos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), até a noite de quarta-feira (24), também de leitos de enfermaria, onde 1.242 pessoas aguardam uma vaga, seja para Covid-19 ou outras doenças.

Vem então as perguntas: cadê os hospitais de campanha e porque não se abre mais leitos? A resposta é simples e direta: dinheiro para comprar equipamentos e materiais até tem, o problema é a dificuldade para encontrar profissionais, especialmente os intensivistas, especialistas em atender pacientes em UTI.

Outro problema que surgiu com o aumento de casos é a quantidade de insumos, especialmente para intubar pacientes. A Central dos Hospitais de Minas Gerais, que representa 545 unidades particulares de saúde no estado, já se mostrou preocupada com a questão. A falta de cilindros de oxigênio também é outro fator preocupante. Se antes a média era de 50 cilindros por mês em um hospital, agora são 200.

Pará de Minas segue a mesma tendência  de Minas Gerais, com casos aumentando a cada dia e a taxa de ocupação de leitos sempre acima de 90% e chegando aos 100% nos últimos dias.

A próxima semana é de oração para os fiéis, que celebram a morte e ressurreição de Jesus Cristo. Na Semana Santa muitos tem costume de viajar e ir para sítios, mas o momento é de precaução, cautela e empatia. Infectologistas já alertam para um aumento de casos nos próximos dias e pedem que a população permaneça em casa na próxima semana.

Este alerta também foi feito pelo prefeito de Pará de Minas Elias Diniz (PSD). Ele destaca que as medidas impostas pela onda roxa não têm sido suficientes, informando ainda que pode haver ainda mais restrições se a população não cooperar:

Reprodução/Prefeitura de Pará de Minas

Elias Diniz
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O Governo de MG prorrogou a onda roxa em todo o estado até a Páscoa com intuito de frear a contaminação pelo vírus e dar um fôlego ao sistema de saúde como um todo. Apenas serviços considerados essenciais podem funcionar até o dia 4 de abril.

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