Tradição dos presépios retrata a simplicidade do nascimento de Jesus Cristo

O processo de montagem de um presépio em casa, igrejas e outros espaços públicos é uma tradição para muitas famílias católicas. Trata-se de uma preparação para a celebração do Natal, que é comemorado no dia 25 de dezembro.

Segundo a Igreja Católica, o cenário que retrata o nascimento de Jesus Cristo deve ser montado no 1º domingo do Advento e desmontado no dia 6 de janeiro, data em que é celebrada a Solenidade da Epifania do Senhor.

O termo presépio vem do latim Praesaepe e significa estrebaria ou curral. A presença de Cristo em um estábulo demonstra a grandeza de Deus mesmo sendo representada pela fragilidade de uma humilde criança.

O presépio foi criado por São Francisco de Assis, no ano de 1223. Ele montou o primeiro em uma gruta, na Itália. Na época, a Igreja não permitia a realização de representações litúrgicas nas paróquias, mas São Francisco pediu a dispensa da proibição, para relembrar o legado de Jesus Cristo.

No Brasil o presépio foi apresentado pela primeira vez aos índios e colonos portugueses em 1552, por iniciativa do padre José de Anchieta. A tradição religiosa continua até os dias atuais, mas com algumas alterações.

Segundo o padre Geraldo Gabriel de Bessa, vigário da Paróquia de Santo Antônio, a criatividade na montagem do presépio é impressionante. Ele já viu cenários com cachoeira, um galo e até porcos:


Padre Geraldo Gabriel de Bessa
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As montagens mostram que o Filho de Deus veio ao mundo em um lugar muito simples. A figura do pastor também demonstra a simplicidade e o papel que Jesus Cristo desempenharia futuramente para toda a humanidade:

Padre Geraldo Gabriel de Bessa
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Cada figura do presépio tem sua importância: os animais, pastores, o anjo, a estrela, Reis Magos, ouro, incenso e mirra, São José, Santa Maria e o menino Jesus.

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