Aumenta o número de autuações aplicadas aos motoristas paraminenses que dirigem usando o celular
Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde preocupa autoridades. Um em cada cinco brasileiros admite que usa o telefone enquanto dirige. Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) o uso do aparelho celular aumenta em 400% o risco de acidentes.
Dados do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG) mostram que os números só vem aumentando com o passar do tempo. Nos três primeiros meses do ano, 22.917 motoristas foram autuados por dirigir segurando o celular. Já manuseando o aparelho, foram 16.945 multas e 12.269 condutores foram flagrados utilizando o telefone.
Em Pará de Minas a preocupação também é constante. No primeiro semestre de 2019, 26 motoristas foram autuados utilizando o celular, 127 manuseando o aparelho e outros seis segundo o telefone enquanto dirigia.
A reportagem do Portal GRNEWS conversou sobre o assunto com o sargento Alexandre Gonçalves atua na 19ª Companhia Independente de Polícia Militar e explica que as autuações têm crescido na cidade, mesmo com a intensificação do policiamento:
Alexandre Gonçalves
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As multas referentes ao uso do celular se dividem em três tipos: manusear, utilizar e segurar. Para cada autuação, um número de pontos e o valor são diferentes.
Conduzir um veículo utilizando o celular é considerado infração média perdendo quatro pontos na CNH e a multa é de R$130,16. Já quem segura ou manuseia o aparelho, perde sete pontos na carteira e a multa é de R$293,47:
Alexandre Gonçalves
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Sargento Alexandre também explica como funciona a autuação. O militar não precisa parar o veículo para multar o condutor:
Alexandre Gonçalves
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E se engana quem pensa que só se estiver dirigindo que é multado. Parado no sinal e mexendo no telefone, também é passível de autuação:
Alexandre Gonçalves
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Estudo realizado pelo Ministério dos Transportes constatou ainda que o celular e volante podem ser mais prejudiciais que bebida alcoólica. O motorista demora 35% mais tempo para reagir a algum imprevisto. Para quem dirige sob influência de álcool, este número cai para 12%.
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