Tudo de novo: um ano depois comércio não essencial fecha as portas e aglomerações continuam

Conforme publicado pelo Portal GRNEWS, em 16 de março de 2020, O Município de Pará de Minas decretou Situação de Emergência em Saúde Pública devido aos casos suspeitos de Covid-19. Até então o Ministério da Saúde havia confirmado 290 casos no Brasil e a primeira morte havia sido confirmada em São Paulo.

A recomendação naquela época era evitar grandes aglomerações de pessoas. Reuniões foram realizadas com várias lideranças, no intuito de seguirem algumas medidas para evitar a propagação do novo coronavírus. Naquele momento ainda não havia nenhum caso confirmado em Pará de Minas.

Ainda no dia 17 de março de 2020, era imprescindível o uso de álcool 70% nos ambientes, eventos com mais de 100 pessoas estavam proibidos e as aulas seriam suspensas a partir do dia seguinte. O Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC) também alterou as visitas aos pacientes internados.

Três dias depois, em 20 de março de 2020, uma decisão da prefeitura pegou muita gente de surpresa. O comércio não essencial foi fechado até o dia 31 de março daquele ano. Órgãos de segurança pública e a Vigilância Sanitária seriam os responsáveis por fiscalizar as medidas do decreto publicado naquele dia.

O Portal GRNEWS também acompanhou os fatos e durante um ano várias medidas foram tomadas com intuito de frear a contaminação e propagação do novo coronavírus. Foram mais de 70 decretos publicados pela Prefeitura. Bares foram fechados por um período, em seguida foram autorizados a reabrir sem shows, eventos públicos e privados também foram proibidos e depois autorizados com um limite de participação.

Mas o que se viu foram festas em casa, sítios e chácaras; grandes eventos clandestinos; inaugurações com participação de muitas pessoas; e maioria, sem máscaras e bem perto uma das outras.

Enfim, várias medidas tomadas mas infelizmente a população não se conscientizou o suficiente. Uns se negam a acreditar na doença ou na gravidade dela, outros dizem que o poder público deveria ter feito ações mais duras, punitivas, para só assim minimizar os efeitos de uma doença que aterroriza o mundo.

Fato é que um ano depois a história se repete. Com 1.040.198 casos confirmados e 22.123 mortes em decorrência do novo coronavírus, Minas Gerais vive a onda roxa, fase mais restritiva do plano Minas Consciente.

Pará de Minas, com 2.456 casos confirmados e 73 mortes, fechou o comércio considerado essencial no dia 18 de março. Mesmo tendo um decreto estadual e outro municipal que estabelece as novas medidas, muitos as rejeitaram e permaneceram abertos por dia. Atendendo os clientes na porta, consumidores entrando no estabelecimento mesmo sendo proibido, pessoas aglomeradas nas portas de bancos e lotéricas.

Os pedidos das autoridades de saúde permanecem o mesmo, como uso de máscaras, higienização com água e sabão e também álcool 70% e manter sempre o distanciamento social. Além disso o comércio em geral foi fechado para manter o isolamento social, que infelizmente não é seguido por muitos.

Foi preciso publicar novo decreto para proibir vendas no balcão. Resta agora acreditar na ciência e esperar pela chegada da vacina a toda população, de todas as idades.

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