Alta no preço dos combustíveis assusta e faz postos investirem em novas formas para conquistar o cliente

Um novo aumento no preço da gasolina assustou os brasileiros. Anunciado na última semana, a alta de 10,2% fará os condutores de veículos mudarem hábitos ou até mesmo encontrar novos meios de ir para o trabalho, escola ou passear. Este foi o quarto aumento do preço do litro da gasolina este ano.

E não é só a gasolina que está mais cara na bomba. O diesel também teve alta considerável e neste último, o valor reflete diretamente no salário do condutor, já que a maioria trabalha com transporte.

Uma pesquisa realizada mostra que o menor preço médio registrado nos postos de Pará de Minas nos últimos 15 dias foi de R$ 5,45 o litro da gasolina. O preço maior registrado foi R$ 5,83.

Quanto ao etanol, também nos últimos 15 dias, o menor preço foi R$ 3,56 e maior preço registrado foi R$ 3,62.

O diesel foi encontrado a R$ 4,15 chegando a R$ 4,33 nos postos da cidade.

A Petrobras já informou que o alinhamento dos preços ao mercado internacional é importante para não correr riscos de desabastecimento, mas quem paga a conta, lá no final, é o trabalhador que custa a comprar o veículo e quando adquire, vê toda semana um aumento diferente no preço do combustível.

Em alguns momentos os postos de combustíveis conseguiram segurar os preços, mas agora a situação está insustentável. Devido aos recentes reajustes, o combustível já está mais caro nas bombas, como contou ao Portal GRNEWS o empresário do setor, Ricardo Matoso:


Ricardo Matoso

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Os motoristas, especialmente os profissionais, também reclamam do preço do diesel nas bombas. A expectativa é de alívio para o setor com a suspensão por dois meses dos impostos federais prometida pelo governo a partir do próximo 1º de março:

Ricardo Matoso
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O jeito para manter os clientes, segundo o empresário, é criar alternativas para que os consumidores cheguem ao posto e encontrem benefícios como atendimento humanizado, combustível de qualidade e produtos variados:

Ricardo Matoso
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Segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a partir de levantamento de preços ao consumidor final em 13 capitais e regiões metropolitanas brasileiras, feito na semana entre os dias 7 a 13 de fevereiro, a composição do preço da gasolina era de 11% de revendas e distribuidoras, 14% de etanol anidro, 28% de ICMS, 14% de Cide e PIS/Cofins, e 33% da Petrobras.

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