MG registra queda na incidência de Covid-19 e números favoráveis mantém Pará de Minas na onda amarela

Após nova avaliação do Governo de MG, Pará de Minas, que faz parte da macrorregião Oeste, se mantém na onda amarela do Minas Consciente. O plano avalia toda a situação das macro e microrregiões para então enquadrá-las em uma fase.

Pará de Minas tem mostrado bons resultados nas últimas semanas, diminuindo consideravelmente a ocupação de leitos de UTI e também Enfermaria, exclusivos para tratamento de pacientes diagnosticados com o novo coronavírus, além da redução significativa de casos diários, como mostrado pelo Portal GRNEWS.

Todo o estado de Minas Gerais manteve o cenário favorável com a melhora nos indicadores da covid-19. Nos últimos 14 dias, houve queda de 11% na taxa de incidência da doença. Os dados foram apresentados nesta quinta-feira (22) durante reunião do Comitê Extraordinário Covid-19, que se reúne semanalmente para discutir a situação da pandemia no estado. Com os resultados, a classificação das macrorregiões se manteve e 12 das 15 localidades permanecerão nas ondas amarela e verde, as mais flexíveis do plano Minas Consciente, que promove a retomada segura e gradual da economia.

O estado registrou queda no número de óbitos e de novos casos da doença na última semana, assim como uma redução na espera por leitos. Hoje, 64 pacientes aguardam vaga para UTI covid em Minas, enquanto na semana passada eram 70. No início de junho, esse número chegou a ser quase quatro vezes maior.

Segundo o secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, não há mais pressão por vagas nas macrorregiões. “Essa espera está caindo semanalmente e é o cenário mais positivo, com pressão muito baixa por leitos e redução na ocupação”, ressaltou. A ocupação dos leitos de UTI exclusivos covid está em torno de 58% e houve queda de 26% nas solicitações de internações no estado.

Ondas
Estão na onda verde do Minas Consciente as macrorregiões Sudeste e Vale do Aço. Na amarela, permanecem a Centro, Centro-Sul, Jequitinhonha, Leste, Noroeste, Norte, Oeste, Sudeste, Sul e Triângulo do Norte.

Já na faixa vermelha estão Leste do Sul, Nordeste e Triângulo do Sul. Nenhuma delas, no entanto, possui a classificação de Cenário Epidemiológico e Assistencial Desfavorável, que é a de maior restrição do plano Minas Consciente.

O número de cidades com menos de 30 mil habitantes, que poderão progredir de onda, independentemente da situação em que se encontra a macro ou a microrregião, é de 95 municípios nesta semana. Essas cidades registraram menos de 50 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.

Vacinação
Minas Gerais chegou, nesta semana, a 9 milhões de primeiras doses aplicadas, segundo o Painel Vacinômetro, e registrou uma aceleração na aplicação do imunizante, com a chegada de novas doses e ampliação dos públicos por idade.

O secretário Fábio Baccheretti reforçou a importância de a população mineira confiar na segurança da vacina, buscando a imunização com as duas doses.

Não se deve escolher vacina ou acreditar em fake news Todas as nossas análises são feitas com base nas vacinas que estão disponíveis e mostram que todas elas são eficazes. Esse é o motivo para estarmos chegando a melhores patamares da situação da pandemia”, destacou.

Cirurgias eletivas
Durante a reunião desta quinta-feira (22) também foram apresentadas novas regras para cirurgias eletivas em hospitais privados e públicos. Uma resolução da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) será publicada sobre o tema, assim como a Deliberação do Comitê Extraordinário Covid será alterada.

Com a mudança, hospitais privados, ou seja, que não recebem recursos públicos, podem retomar as cirurgias eletivas, reduzindo assim o passivo existente e a espera dos pacientes. Já na rede SUS, essa retomada poderá ocorrer no momento em que se comprovar estoque de pelo menos 30 dias do chamado kit intubação. Macrorregiões em cenário desfavorável seguem impedidas de realizar esse tipo de cirurgia.

A suspensão das eletivas foi determinada devido à pressão por leitos de UTI e pelo baixo estoque do kit intubação em todo o país, com a consequente dificuldade de acesso a esses medicamentos. Segundo o secretário de Estado de Saúde, a preocupação atual é em relação aos atrasos que a pandemia gerou neste tipo de cirurgia. Com informações de Agência Minas

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