Novo presidente dos EUA não adotará medidas radicais para afetar o agronegócio, avalia professor

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A grande surpresa para o mundo nos últimos dias foi o resultado da eleição presidencial nos Estados Unidos da América. As pesquisas de intenção de voto davam como certa a vitória da Democrata Hillary Clinton.

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Mas o magnata bilionário Donald Trump superou a rejeição dentro do próprio Partido Republicano e as previsões dos resultados das urnas. Ele conseguiu vencer nos estados norte-americanos com o maior número de delegados.

Com isso ele venceu dentro do sistema democrático da maior potência econômica e militar do planeta. O que trouxe um clima de incertezas foram os discursos do então candidato à Casa Branca.

Ele prometeu combater os imigrantes ilegais em territórios americanos, construir um muro na divisa com o México e promover a redução do livre comércio de produtos e serviços com outros países.

O objetivo do empresário é promover o mercado interno e as empresas dos Estados Unidos. Uma filosofia contrária a de seu próprio partido e da atual gestão liderada pelo presidente Barack Obama.

Os especialistas estão temerosos quanto às posturas do novo chefe do estado, mas todos preferem aguardar o que realmente irá acontecer a partir do dia 20 de janeiro, quando Donald Trump será empossado.

O Brasil tem acordos comerciais com os Estados Unidos principalmente no que se refere ao agronegócio. Se o novo presidente praticar a política do discurso, o cenário poderá ser desfavorável para a economia brasileira.

Porém, a adoção de medidas protecionistas não pode ser feita de forma radical em relação à importação de alimentos por parte dos EUA. Segundo Geraldo Sérgio dos Santos, coordenador do curso de Agronegócio da Fapam, o mercado gira em torno das necessidades das nações e nestes casos os alimentos são itens indispensáveis:

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Geraldo Sérgio dos Santos
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O Brasil é um grande exportador do suco de laranja para os norte americanos. Além disso, outros gêneros alimentícios também são comprados pela potência mundial. Nenhum país é autossuficiente em tudo.

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