GRNEWS TV: Diagnóstico precoce e tratamento imediato são essenciais contra a febre maculosa, causada por carrapato
Durante participação no videocast Papo com Geraldo Rodrigues, apresentado de segunda a sexta-feira, a partir das 13 horas, pelo canal GRNEWS no YouTube, Maria de Lourdes Liguori, enfermeira Referência Técnica da Vigilância Epidemiológica Municipal, e Oscar Leitão, médico-veterinário e Referência Técnica do Centro de Controle Zoonoses, alertaram para o período de sazonalidade da Febre Maculosa, doença causada por carrapato.
Protocolo de atendimento deve ser seguido
Em casos suspeitos de febre maculosa, a conduta correta dentro da rede pública ou privada de saúde é iniciar o tratamento imediatamente, mesmo antes da confirmação laboratorial. Se o paciente apresenta sintomas inespecíficos, mas relata contato com carrapato, o profissional deve solicitar exames de sorologia, que necessitam de duas coletas — a primeira no atendimento e a segunda após 14 dias. A confirmação oficial pode levar cerca de 20 dias, mas o início precoce da medicação é essencial para evitar formas graves da doença.
Tratamento rápido aumenta chances de recuperação
O protocolo prevê o uso imediato de antibiótico específico, geralmente administrado por via oral, muitas vezes em casa, quando não há sinais de gravidade. Esse tratamento precoce funciona como medida profilática, garantindo que o paciente evolua bem mesmo antes da confirmação. Atrasos na procura por atendimento ou na suspeita clínica podem resultar em agravamento e até óbito, como ocorreu recentemente na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde dois casos fatais foram registrados.
Atenção redobrada da população e dos profissionais
Especialistas reforçam que tanto os usuários dos serviços de saúde quanto os profissionais precisam estar atentos. Quem teve contato com carrapatos e apresenta sintomas como febre, dor no corpo e mal-estar deve procurar atendimento imediatamente e informar o histórico de exposição. Já os profissionais devem sempre considerar a febre maculosa como hipótese, sobretudo no período de maior risco, entre junho e novembro.
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